Plataforma eletrônica tem como principal objetivo unir investidores e empresas com interesses em comum; startup é acelerada no Sevna, em Ribeirão Preto (SP)

A startup Upangel criou um novo mercado de ações. Qualquer pessoa física com acesso à internet pode se tornar um investidor. O objetivo da plataforma é facilitar a captação de dinheiro das empresas e apoiá-las na expansão dos seus negócios, além de possibilitar aos investidores a ampliação de seus portfólios e uma maior rentabilidade que a do mercado tradicional. A Upangel é de Uberlândia (MG) e participa do sexto ciclo de aceleração do Sevna Startups, no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (SP).
“As maiores dificuldades da pequena empresa são falta de capital de giro, pessoas não qualificadas e falta de processos de gestão. A Upangel, junto com seus investidores e parceiros, proporciona a evolução da gestão financeira da pequena empresa”, diz o fundador e CEO da startup, Diego Rodrigues. “Nascemos para transformar a relação de investimentos nas empresas de pequeno porte”, completa ele.
A ideia surgiu em 2013 quando iniciaram as primeiras plataformas de Peer to Peer no Brasil. “Nesta época, o mercado, seja pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ainda não estava regulamentado e não existia agilidade no processo de assinatura digital. Por isso, fomos organizando o conceito da plataforma até 2017”, conta Diego. Hoje, a Upangel atua em um mercado regulamentado pela CVM.

Na plataforma, o investidor faz um cadastro e seleciona a empresa que quer investir e sua cota valor, a partir de R$ 100. A Upangel valida o cadastro do investidor e organiza a interface entre ele e a empresa captadora. Neste primeiro momento, a plataforma trabalha com startups que possuem uma rápida possibilidade de crescimento exponencial, porém já pensando em um produto para empresas tradicionais.
“A plataforma atua como um marketplace e consegue, por meio do diferencial de popularização da cota de investimento e uma gestão de indicadores das startups com seus investidores, ter transparência e captar o maior número de usuários possíveis”, explica o fundador.
Para se cadastrar na Upangel, a empresa deve ter no mínimo 1 ano de CNPJ e faturar até R$ 10 milhões. “Além disto, ela tem que estar bem estruturada na parte de documentação, pitch e demais processos para atrair investidores”, completa Diego.
Apesar da alta rentabilidade, o investimento em startup é de alto risco. Por isso, o CEO recomenda alguns cuidados. “Os investidores devem investir apenas uma porcentagem pequena de todos os seus bens financeiros disponíveis e analisar como está o cenário econômico-financeiro da empresa e seu momento de tração e crescimento”.
A Upangel já participou dos programas de aceleração da Ace e Google Launchpad e, agora, faz parte do sexto ciclo do Sevna Startups. “Escolhemos essa aceleradora pela organização do programa, localidade e profissionalismo. Além disto, o processo de Seed, que estrutura a startup desde seu estágio inicial, foi fundamental para nossa decisão”, finaliza o idealizador da plataforma.
Também fazem parte da startup os cofundadores Leonardo Lucas, Gustavo Henrique e Jeias Soares.

Sobre o Sevna Startups

O Sevna Startups é o programa de aceleração de startups mantido pelo Instituto Sevna, com sede no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (SP), e é a primeira do Brasil a fazer parte da GAN (Global Accelerator Network). A aceleradora iniciou sua operação em 2015, promoveu cinco ciclos de aceleração completos e iniciou o sexto programa dia 8 de outubro. O Sevna reúne atualmente um portfólio de 27 startups, cujo valor está estimado em R$ 56 milhões.

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