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Endeavor Brasil

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A Endeavor é a organização líder no apoio a empreendedores de alto impacto ao redor do mundo. Presente em mais de 30 países, e com 8 escritórios em diversas regiões do Brasil.

No primeiro semestre de 2020, realizamos dois bate papos ao vivo sobre Inovação Aberta. No primeiro, conversamos sobre Eficiência Operacional com a Eurofarma e a Docket. A segunda edição, por sua vez, participaram os heads de inovação da Nestlé e Suzano.

Nessas conversas, nossos parceiros contaram os bastidores de suas corporações e nos mostraram como a inovação aberta funciona na prática. E, como giveback, compilamos os principais aprendizados que podem ajudar em insights em suas ações internas. 

Lições aprendidas: Docket e Eurofarma

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  1. Para a Eurofarma, estar em um programa de aceleração é importante para tirar o negócio com startups e scale-ups apenas do pitch de vendas – é uma oportunidade da corporação, além de apoiar o ecossistema empreendedor, gerar soluções mais inovadoras envolvendo diferentes áreas de negócio.
  2. Para a Docket, estar dentro das corporações e ter lideranças fortes que ajudem a navegar pelas áreas para a implementação de projetos é essencial e economiza muito tempo na geração de negócios. A conta fecha quando as corporações estão abertas a olhar para fora e dispostas a assumir riscos e inovar junto a startups e scale-ups.
  3. O cenário está transformando grandes players que, não só estão mudando hábitos em torno da inovação, mas também acelerando seu processo de transformação digital dentro de casa, formando squads de inovação e buscando por startups e scale-ups para contribuir com desafios de eficiência operacional.
  4. O primeiro passo para uma iniciativa de inovação aberta é fazer um diagnóstico. Na Eurofarma, isso é feito olhando para quanto um projeto vai gerar economia (de tempo e/ou recursos) ou novas receitas, tanto em um mapeamento ativo por parte do time de inovação, quanto através de representantes em cada área que trazem suas dores.
  5. A partir do diagnóstico e do entendimento que os desafios não podem ser resolvidos internamente, a empresa começa a olhar para as startups/ scale-ups que podem oferecer soluções.
  6. É importante que a scale-up tenha sponsors e champions dentro da corporação para viabilização dos projetos. Para quem está começando a olhar para inovação aberta agora: não espere a água chegar no pescoço para começar a testar e implementar projetos. Inovação exige tempo e investimento, então quanto antes você começar, maior a chance dos resultados serem melhores. E faça testes reduzidos através de pilotos!

Lições aprendidas: Suzano e Nestlé

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  1. A inovação deve ser um movimento alinhado aos objetivos e propósito da empresa, e o engajamento da liderança é fundamental para virar a chave da transformação digital.
  2. Na Nestlé, a busca por parceiros de inovação aberta depende de um processo de avaliação multidisciplinar e interáreas: diversidade é essencial para o momento de escolher a melhor scale-up ou startup para os seus desafios.
  3. Pequenas métricas e alinhamentos com base em metodologias ágeis funcionam bem para projetos de inovação aberta.
  4. O principal foco da Suzano é em inovação incremental para aumento de produtividade. Pensando nisso, a corporação decidiu trabalhar com scale-ups, e o processo de escolha dessas empresas parceiras sempre envolve áreas como TI, Jurídico e Suprimentos.
  5. É importante que a área de inovação da corporação tenha uma meta qualitativa de como está disseminando o tema internamente, mas também tenha métricas quantitativas e um retorno combinado em cada negócio gerado, utilizando indicadores claros em cada etapa da jornada.
  6. Não comece inovação aberta na sua empresa por pressão: defina missão, propósito e objetivos. Comece “embaixo do radar” e prove valor por meio de processos e resultados, sempre com transparência e ao lado de bons parceiros de ecossistema.

Ficou em dúvida de alguma palavra ou expressão utilizada no texto? Confira o artigo Dicionário de Open Innovation: o que os jargões e siglas significam?


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