Frequentemente somos expostos a uma série de notícias envolvendo casos de assédio dentro do mundo corporativo. Infelizmente, o assunto não é algo novo dentro do ambiente de trabalho e constantemente tem sido alvo de debates dentro de espaços acadêmicos, escritórios jurídicos e até associações sindicais.
Para se ter uma ideia, hoje existem cerca de três mil registros de casos de assédio sexual no ambiente de trabalho e mais de 50 mil casos de assédio moral, segundo dados recentes divulgados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em outras palavras, não há dúvidas de que é extremamente importante apostar em ferramentas para combater esse problema dentro do ambiente corporativo.
Mas você, gestor, saberia diferenciar quais são esses tipos de assédio?
Basicamente, essa é uma prática frequente de atos hostis, que expõe o colaborador a situações constrangedoras e às vezes humilhantes. Podemos citar como exemplo o ato de gritar, ofender ou agredir verbalmente; fazer ameaças e realizar cobranças de metas inalcançáveis de maneira agressiva.
Já o caso de assédio sexual consiste no ato de constranger um colaborador a fim de obter alguma forma favorecimento sexual, utilizando muitas vezes da condição de superioridade hierárquica. Ele é caracterizado pelos contatos físicos forçados e convites inconvenientes, que são capazes de intimidar e até humilhar a vítima.
Como forma de combater este cenário, as empresas precisam apostar na implementação de práticas de compliance que os ajudarão a se prevenir e até detectar situações como estas dentro do ambiente de trabalho. Para isso, o primeiro passo está no processo de elaboração de normas de conduta e boas práticas que devem ser seguidas por todos os colaboradores.
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Após isso, é interessante aplicar treinamentos internos para que todos os funcionários sejam constantemente informados sobre assuntos relacionados à ética e moral e sobre as novas normas vigentes dentro da empresa. E, claro, implementar um canal de denúncias para que seja possível identificar casos de irregularidades e o setor de compliance possa agir neste tipo de situação. Dessa forma, as vítimas conseguem denunciar os abusos, sem ter o medo de alguma retaliação.
Outro ponto a ser destacado é a importância das empresas terem um acompanhamento contínuo das atividades de compliance a fim de garantir que tudo esteja correndo conforme o esperado e que sejam feitas melhorias, caso necessário.
Como gestores, sabemos que casos de assédio são assuntos sensíveis e complexos de se lidar, mas se tomarmos medidas para enfrentá-los no nosso dia a dia, seremos capazes de tornar o ambiente de trabalho em um local igualitário, acolhedor e seguro para todos. Pense nisso!
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