
A Inteligência Artificial entrou pela porta da frente das empresas e, logo, se tornou peça fundamental nas tarefas costumeiras dos colaboradores. Seja para atividades mais simples, seja para demandas burocráticas, mas que demandam muito tempo, é raro você encontrar uma equipe de qualquer área do negócio que não usa a IA para nada. Já nos acostumamos com ela, e aquele receio de adotar a tecnologia na nossa rotina ficou no passado.
Diante desse cenário, já podemos dizer que estamos prestes a iniciar uma nova fase. Uma etapa que envolve mais autonomia, automação, inteligência e inovação na rotina das pessoas. Uma fase em que os agentes de Inteligência Artificial ou agentes de IA representam um salto evolutivo importante na maneira como a solução está presente no nosso cotidiano. Mas você sabe exatamente o que são esses agentes e para que servem?
De forma direta, os agentes de IA são programas sofisticados que conseguem executar tarefas, tomar decisões e interagir com o ambiente, podendo trabalhar de forma independente ou como parte de um ecossistema maior.
A proposta é simples: automatizar funções repetitivas e operacionais, liberando os profissionais para atividades mais estratégicas e criativas. E sabe qual o resultado? Mais agilidade, eficiência e inovação no dia a dia corporativo.
Isso parece coisa do futuro? Acredite. Eles estão mais próximos da realidade do que imaginamos.
Segundo o Gartner, 33% das aplicações de software empresarial incluirão agentes de IA até 2028. Se compararmos com 2024, essa adesão era menor que 1%. Outro ponto importante dessa tecnologia é que 15% das decisões diárias de trabalho serão tomadas de forma autônoma por esses sistemas.
Ou seja, não estamos apenas diante de mais uma funcionalidade tecnológica, mas de uma nova lógica de operação. São sistemas que executam comandos e tomam decisões com base em dados, metas e contexto. E essa revolução já começou.
Em um case real da Salesforce, uma editora educacional implementou agentes de IA para integrar representantes de atendimento ao cliente. Com eles, a empresa conseguiu reduzir 50% o tempo de onboarding e melhorar 40% a resolução de casos, só nas primeiras semanas de uso e em comparação ao antigo chatbot.
Enquanto chatbots tradicionais respondem a perguntas, os agentes de IA atuam com mais autonomia, entendem o fluxo de trabalho e tomam decisões. Eles se integram a plataformas, analisam informações em tempo real e aprendem continuamente com cada nova interação.
Como destacou Sam Altman, CEO da OpenAI, em um post recente no seu blog:
“Em 2025, acreditamos que veremos os primeiros agentes de IA ‘entrarem no mercado de trabalho’ e mudarem materialmente os resultados das empresas.”
O desafio não é somente adotar a nova tecnologia, mas preparar a organização para absorver esse novo modelo com responsabilidade e estratégia. É preciso treinar times, revisar processos, adaptar estruturas de governança e, acima de tudo, garantir que a IA atue como parceira do potencial humano.
Os agentes de IA não são apenas o futuro, mas o presente em constante transformação. Diante de infinitas possibilidades, é natural que as pessoas vejam sua atuação com certa desconfiança. No entanto, eu sempre me considerei um otimista e acredito que esta evolução constante e quase exponencial da tecnologia é a oportunidade para nós evoluirmos também.
Quem se preparar, estudar, aprender e descobrir como usar os agentes de IA com propósito, visão e em prol do seu negócio será protagonista no próximo ciclo de evolução e crescimento.
Afinal, acompanhar as tendências faz parte do processo de resiliência. Será que estamos todos preparados para uma realidade em que esses agentes estarão cada vez mais presentes no nosso dia a dia? Estou ansioso para acompanhar os próximos passos.
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