A edtech Saber em Rede consolidou um modelo de intermediação que une geração de renda à inclusão educacional. Criada em 2017, a plataforma permite que qualquer pessoa indique cursos superiores de instituições parceiras e seja comissionada por cada matrícula confirmada. Desde então, mais de R$ 18 milhões foram pagos em comissões a participantes do programa, que já ajudou 100 mil estudantes a ingressarem no ensino superior.

Com 300 mil embaixadores cadastrados, o sistema funciona com base em indicações feitas por canais digitais, especialmente o WhatsApp. Segundo dados da própria plataforma, entre janeiro de 2024 e fevereiro de 2025, 55% das recomendações se transformaram em matrículas. No total, foram 49.710 novos alunos em pouco mais de um ano.

A ferramenta exige apenas conexão com a internet e um smartphone. A pesquisa mais recente da empresa indica que 59,5% dos usuários utilizam o WhatsApp para enviar links e orientar os candidatos. Outros 18,9% preferem o Instagram, enquanto 12,8% apostam no contato presencial para apresentar as possibilidades.

A atividade atraiu, majoritariamente, pessoas em busca de retorno financeiro sem custo inicial. Do total de cadastrados, 52% começaram para obter renda complementar, 9% pretendem custear os próprios estudos e 4% buscam atingir metas pessoais com o valor recebido.

Segundo a CEO Laila Martins, a proposta busca ampliar o acesso ao ensino superior e ao mesmo tempo oferecer uma fonte de renda viável, com retorno imediato. “Criamos um sistema que se adapta ao cotidiano das pessoas. Com isso, conseguimos apoiar financeiramente milhares de participantes e ampliar o acesso à educação formal”, afirma.

Atualmente, 56 mil usuários já receberam alguma remuneração via plataforma. A média de ganhos gira em torno de R$ 310 por pessoa, embora existam registros de resultados expressivos. Em alguns casos, participantes acumularam até R$ 100 mil em comissões, variando conforme o volume de indicações, permanência na rede e número de campanhas ativas.

A base de instituições de ensino parceiras é formada por 70 universidades. Os cursos mais procurados são pedagogia (14,8%), administração (12,5%) e áreas relacionadas à tecnologia (10,8%). A plataforma conecta os candidatos aos programas disponíveis, oferece suporte no processo de matrícula e acompanha os dados das indicações por meio de sistema próprio.

Para a CEO, o programa vai além da intermediação. A estratégia tem sido usada como mecanismo de mobilidade social, especialmente entre públicos com menor acesso a oportunidades. “Com a edtech, ampliamos a rede de acesso ao ensino e, ao mesmo tempo, damos suporte financeiro a quem deseja empreender com pouco recurso inicial. É um modelo que evolui conforme as necessidades do público”, explica.

Os próximos passos incluem melhorias na plataforma, ampliação das funcionalidades e integração com tendências tecnológicas. A edtech pretende incorporar novos recursos para facilitar a gestão das indicações, criar novas trilhas de capacitação e fortalecer a base de usuários ativos.

Com atuação em todos os estados, o Saber em Rede mantém operações descentralizadas e aposta em escala digital para ampliar sua cobertura. O sistema se apresenta como alternativa acessível de geração de renda, sem exigência de formação prévia ou investimentos financeiros, combinando inclusão educacional com autonomia econômica.


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