A RegDoor, startup de inteligência regulatória e diplomacia corporativa fundada por Nicole Dyskant e Dan Strougo, os mesmos criadores da Compliasset, estreia no mercado com uma captação de R$ 4,2 milhões em rodada pre-seed, a fim de construir a primeira infraestrutura regulatória global nativamente digital. O objetivo da startup é mudar a maneira como empresas acessam, acompanham e executam políticas regulatórias e contatos-chaves, digitalizando e facilitando processos ineficientes e manuais.

Com os recursos captados, a RegDoor vai ampliar seu time de dados e engenharia, consolidar parcerias com órgãos reguladores e associações da indústria, e lançar os primeiros módulos de sua plataforma. A rodada foi liderada pela Antler VC e contou com investidores anjo como sócios da gestora carioca Atmos Capital, Guilherme Horn (Meta), João Accioly (CVM), Nilmini Rubin (ex-Diretora de Política da Casa Branca), Fabrício Tota (Mercado Bitcoin), Bárbara Espir (Bitso), Roberta Antunes (Scout Investor), Chaim Finizola (Credix), Caio Barbosa (Lumx), Juliana Felippe (Tools for Humanity) e Sofia Düesberg (Conduit).

“A assimetria regulatória e a lenta resposta dos agentes ainda é um dos principais entraves à inovação e à competitividade, especialmente em ambientes extremamente regulados. Começamos com o foco em ativos digitais porque é um ambiente global, acelerado e onde os desafios são mais evidentes” afirma Nicole Dyskant, cofundadora da RegDoor.

RegDoor tem Mercado Bitcoin, XP e Abcripto como usuários beta

A startup, sediada na Europa, tem quase 30 usuários beta estratégicos em setores altamente regulados como financeiro, ativos digitais e tecnologia, com empresas como a Fireblocks, XP, Mercado Bitcoin, Bitso, Transfero, Ripio, Hedera, Chiliz, Abcripto, Abtoken, Lumx e Trexx. A RegDoor deve operar com uma equipe global, com profissionais experientes em Inteligência Artificial  e regulação, e uma rede de associações e experts de 60 países. A plataforma da empresa será construída com base em IA e dados offline exclusivos.

A startup também atua em colaboração com iniciativas de open source e definição de padrões técnicos globais, que buscam reduzir assimetrias informacionais, usar dados jurídicos e regulatórios de forma mais eficiente e colaborativa, se beneficiando do novo paradigma de IA. “Estamos construindo não apenas um produto, mas um novo modelo de relação entre empresas e o setor público,” conclui Nicole.


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