


A Endeavor é a rede formada pelas empreendedoras e empreendedores à frente das scale-ups que mais crescem no mundo e que são grandes exemplos para o país.
Construir um futuro diferente para o varejo e para o planeta. É com esse compromisso que a AMARO lidera a mudança que quer ver no mundo por meio de iniciativas de impacto social e sustentabilidade.
A scale-up nasceu em 2012 como uma marca nativa digital de moda. Hoje, é um ecossistema de lifestyle feminino – moda, beleza, bem-estar e casa -, que oferece produtos próprios e de outras marcas que compartilham o mesmo propósito de impactar positivamente o planeta.
“Das 300 marcas que vamos ter até dezembro, 150 têm atributos de sustentabilidade na sua proposta de valor”, Dominique Oliver, Empreendedor Endeavor e CEO da AMARO
Foi em 2016 que o assunto da sustentabilidade começou a transitar pelos corredores da AMARO. Colaboradores passaram a questionar o uso de copos de plástico no escritório, a quantidade de lixo gerada pelas embalagens e o impacto das entregas.
De lá pra cá, os Empreendedores Endeavor Dominique e Lodovico oficializaram iniciativas de impacto ambiental. Agora, a AMARO é a primeira marca de consumo brasileira 100% carbono negativa, neutralizando o dobro do carbono que produz.
Até o fim de 2021, a retail tech comprará o dobro do que produziu em toda a cadeia de produção em créditos de carbono para deixar um saldo positivo para o planeta.
Esse anúncio foi feito no primeiro Relatório de Sustentabilidade da AMARO, com os projetos, iniciativas e metas para os próximos anos. Além disso, também oferece a metodologia open sourcing para incentivar o varejo na adesão da causa.
“Queremos nos tornar uma referência, mostrar nosso propósito e impactar positivamente nosso mercado e comunidade. Queremos que scale-ups e empresas copiem a gente, por isso até compartilhamos abertamente nossa metodologia”, Dominique Oliver, Empreendedor Endeavor e CEO da AMARO
Como começar iniciativas de sustentabilidade em uma scale-up?
Primeiro passo: reunir pessoas incríveis
Para endereçar os projetos e iniciativas de sustentabilidade, surgiu, em 2019, o Comitê de Sustentabilidade, formado por oito representantes de diferentes áreas da scale-up.
“A missão era centralizar o assunto e coordenar as iniciativas com metas e KPIs. E foi muito incrível ver o Comitê empoderado e com brilho no olho para lidar com essas questões”, Dominique Oliver
Segundo passo: medir o impacto
Para pensar em projetos, iniciativas e metas de sustentabilidade é preciso medir o impacto ambiental de todas as ações e da cadeia de produção.
A AMARO se uniu à Green Solutions, uma consultoria de impacto ambiental, para fazer seu mapeamento e a contabilização das emissões de carbono. E, assim, conseguir identificar o quanto a operação impacta o meio ambiente e entender como podem compensá-la. Todos os cálculos foram feitos por meio de técnicas consolidadas no mercado e reconhecidas por órgãos públicos e internacionais, como a ONU.
Ao todo, a scale-up emite 15 mil toneladas de CO² por ano, considerando desde a matéria-prima até a entrega à cliente final.
Terceiro passo: emissões negativas de carbono
Dominique e Lodovico, ao olharem para o número de 15 mil toneladas de CO², viram que deveriam ir além da neutralidade de carbono. As emissões deveriam ser negativas.
Foi nesse momento que surgiu o compromisso de neutralizar o dobro do carbono que produz durante o ano – ao todo, 30 mil toneladas. Isso significa que, além de compensar toda a sua pegada de carbono, só no primeiro semestre de 2021 também compensou o equivalente a:

Essa compensação é feita por meio da compra de créditos de carbono de alta qualidade:
Biofílica
A AMARO se juntou à Biofílica em um projeto que garante que o biogás (gases de efeito estufa na atmosfera) seja extraído e tratado por meio de drenos e tubulações para gerar créditos de carbono e evitar que seja liberado para a atmosfera. Ao todo, são 45 mil toneladas de resíduos transformados em energia renovável, além da manutenção de 56 empregos nesta operação.
MOSS Earth
A scale-up também se uniu à MOSS Earth para investir no Projeto Fortaleza Ituxi, que protege a Floresta Amazônica do desmatamento. São 48 mil árvores ou 82 hectares preservados – o equivalente a 650 vezes o tamanho do autódromo de Interlagos, onde acontece o festival Lollapalooza. O projeto também inclui a implementação de atividades que garantem o manejo florestal sustentável e beneficiam a comunidade local.
Quarto passo: investir em iniciativas e projetos
Hoje, já são muitas iniciativas e projetos para que a scale-up gere mais impacto positivo no mundo. Elas vão desde a produção de coleções de roupas com materiais sustentáveis até o uso de embalagens recicláveis e entregas feitas com bicicletas em São Paulo.

Veja todas as iniciativas no Relatório de Sustentabilidade
Quinto passo: educar, inspirar e mentorar o ecossistema
Não precisa ser uma grande empresa para começar iniciativas sustentáveis. Uma scale-up já possui, em seu modelo e cultura, condições de ser disseminadora de ESG. É mais fácil olhar para metas e processos e mensurar resultados em um tamanho menor, a cada seis meses.
Como lideranças à frente de scale-ups, empreendedores e empreendedoras têm o poder de influenciar o padrão do mercado. São os exemplos que vão abrir caminho para todo o resto do país.
Hoje, o Dominique e o Lodovico já são protagonistas dessa transformação no varejo e no mundo. Desde o lançamento dos compromissos de sustentabilidade, os empreendedores vêm dando mentorias para scale-ups, empresas e marcas parceiras que querem construir um planeta melhor.
“Nós sabemos que uma revolução não se faz sozinha. Para que o nosso projeto seja um sucesso, precisamos de mais e mais empresas se unindo a nós nesse pacto pelo meio ambiente. No Relatório de Sustentabilidade, publicamos um manual de como empresas podem se tornar ambientalmente responsáveis. E, claro, estamos à disposição para conversas e mentorias”, Dominique Oliver
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