


A Endeavor é a rede formada pelas empreendedoras e empreendedores à frente das scale-ups que mais crescem no mundo e que são grandes exemplos para o país.
Clarissa Pinkola Estés, psicanalista e escritora, diz que histórias podem ensinar, corrigir erros, iluminar o coração, oferecer um abrigo psicológico, promover mudanças e curar feridas. As histórias também significam, de alguma forma, liberdade, criatividade e força.
Liberdade para tomar as próprias decisões. Força para fazer o que desejar. Criatividade para se conectar com as paixões e construir um futuro melhor para todas as pessoas.
Essa é a definição exata da história da Pantys. Em seu significado máximo.
Com a Pantys, a Duda e a Emily oferecem confiança para momentos que sempre foram desconfortáveis. Ressignificam menstruação. Acolhem a maternidade. Protegem o meio ambiente. Dão liberdade, criatividade e força para pessoas que menstruam.
Liberdade
Maria Eduarda é conhecida como Duda. Ela cresceu em Sorocaba, no estado de São Paulo, e teve uma criação baseada em união e amizade.
Também foi nessa época que se conectou com o que faz hoje: sua mãe confeccionava lingerie. Sempre a acompanhava nas fábricas, reuniões e vendas. Isso criou um referencial de independência e liberdade que ela buscaria no futuro.
No ensino médio, saiu de Sorocaba e foi estudar num colégio interno da Inglaterra. Saiu da zona de conforto, viu o mundo de uma outra forma e com muita autonomia.
Quando voltou, em 2013, estudou Economia no Insper e trabalhou por alguns anos em uma Boutique de mercado financeiro. Essas experiências foram base para o que faz hoje na Pantys, já que cuida de Operações e Finanças, mas fizeram com que percebesse que queria mais.
Queria gerar impacto. Queria mudar a vida das pessoas. Queria cuidar do planeta.
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Emily nasceu em Alexandria, Virginia, uma cidade dos Estados Unidos. Filha de pai engenheiro, mãe educadora e neta de um avô cientista, sempre foi apaixonada por ciências, criação e inovação.
Quando estava no ensino médio, decidiu que iria para uma área mais técnica no futuro e focou em engenharia química. Percebeu, já nessa fase, que queria causar impacto na área de saúde e trabalhar com desenvolvimento e pesquisa.
Saiu da faculdade e foi trabalhar em uma consultoria com foco em saúde. Teve a oportunidade de fazer inúmeros projetos para entender todas as vertentes dessa área. “Saúde é produto, serviço e um direito humano. Quis passar por vários projetos para entender essa intersecção”, conta Emily.
Fez um MBA e MPH, Masters em Saúde Pública, e depois foi para a Suíça trabalhar com Marketing Digital para unir produtos farmacêuticos com serviços para melhorar a vida das pessoas.
Depois, veio para o Brasil trabalhar em um projeto de experiência do usuário e, fazendo pesquisas, descobriu que era possível fazer mais pela saúde do país.
Criatividade
Duda e Emily se tornaram família, antes de serem sócias. Emily é casada com o tio da Duda.
Em um almoço de família, engataram numa conversa e perceberam que seus mundos se encaixavam perfeitamente: lingeries, inovação, sustentabilidade, saúde, menstruação e um mercado enorme não atendido.
“No Brasil, quatro bilhões de absorventes são jogados fora todo ano. E, além disso, muitas mulheres não têm acesso. Eu já tinha visto calcinhas absorventes fora do Brasil e vimos que era exatamente disso que o país precisava”, comenta Emily. “Fizemos muita pesquisa. Tanto de país, mercado e dores das mulheres. Depois, usamos esses dados para fazer inúmeros testes e protótipos”, complementa Duda.
Decidiram começar o negócio. Criariam calcinhas absorventes para que mulheres se sentissem confortáveis durante a menstruação e para endereçar problemas de lixo e pobreza menstrual.
A insegurança era enorme. Não existiam benchmarks no país. O mercado não era dialogado. E se o produto não fosse bem aceito?
“Não sabíamos da aceitação e nem o tempo que ia levar para isso acontecer. Mas timing é tudo. O diálogo estava começando. O próprio coletor menstrual já ganhava popularidade. Nós viemos para reforçar o movimento de empoderamento da menstruação”, divide Duda.
Em 2017, nascia a Pantys. Desde o começo, a Duda e a Emily se preocuparam em lançar um produto com design diferenciado e uma marca forte com valores claros, evidenciando diversidade de corpos, sustentabilidade e empoderamento feminino.
O Day1 veio logo depois. Lançaram o produto com estoque suficiente para três meses. Durou três semanas.
A aceitação foi surpreendente. “Conseguimos criar um produto que as pessoas amam usar. Recebemos muitas mensagens de mulheres que ficam ansiosas para menstruar quando o produto chega. Pantys mudou a forma que as mulheres lidavam com a menstruação”, comenta Emily.
Com o passar do tempo, a Pantys foi crescendo e as empreendedoras sempre usaram dados para embasar as próximas decisões – que iam desde acessos no site até a recompra. Também focaram muito em experiência omnichannel, com uma loja conceito na Oscar Freire.
“Lançamos uma marca de calcinhas, mas também lançamos uma plataforma para falar sobre o assunto. Nossa comunidade é muito forte. Falamos de um tema real de forma natural, com confiança e transparência”, conta Duda.

Força
Em quatro anos, a Pantys deixou de ser uma marca de calcinhas absorventes para mulheres e se tornou uma marca de menstruação para corpos que menstruam. Hoje, já são calcinhas, shorts, sutiãs, maiôs e biquínis absorventes para todas as pessoas e de todos os tamanhos.
Deixou de ser, também, uma marca com um produto reutilizável. Hoje, é símbolo de sustentabilidade, com o uso de tecidos biodegradáveis e com etiqueta de carbono neutro – a única empresa de menstruação com certificação BCorp do Brasil.
Deixou de ser uma empresa com alto nível de empregabilidade. Hoje, além de empregar 44 pessoas, tem um programa de apoio à pobreza menstrual, apoia inúmeras ONGs, empodera refugiados e possui uma plataforma de educação menstrual e financeira para mulheres.
“Com a Pantys, vimos que dá pra ampliar o diálogo e quebrar barreiras culturais. Dá para impactar positivamente o meio ambiente. Dá pra ter retorno financeiro, crescer uma empresa e contratar pessoas”, conta Duda.
Conheça a plataforma de sustentabilidade da Pantys
“Nosso propósito vive na gente todos os dias, desde o dia 1. Isso foi mais do que importante para chegarmos onde estamos. Isso nos ajuda a chegar mais perto do sonho grande: ser a maior marca da categoria do mundo e impactar o máximo de mulheres possível”, compartilha Emily.
Agora, como Empreendedoras Endeavor, Duda e Emily dão mais um passo rumo ao sonho grande. Com o apoio da nossa rede global, elas conseguirão romper ainda mais barreiras e empoderar mulheres de todo o mundo.
“Somos uma empresa bootstrap. Não temos investimento. E, quando participamos do Programa Scale-Up Endeavor, a rede da Endeavor foi crucial para construirmos nosso network. Desde o início, no programa de aceleração, sentimos o poder da troca e o senso de empatia e pertencimento de quem faz parte da Endeavor. Isso só fez com que a gente quisesse muito ser Empreendedoras Endeavor. Sabemos que não estamos sozinhas e que os desafios que vem pela frente são menores”, conta Emily.
“Com a Endeavor, estamos mais próximas do que queremos alcançar com a Pantys no futuro.”
Duda
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A história da Pantys prova que força, liberdade e criatividade definem uma Empreendedora Endeavor.
É assim que elas constroem um legado maior que elas mesmas. Empoderam as pessoas para serem quem são em potência máxima em todos os momentos da vida. Inspiram a nova geração de empreendedoras e empreendedores que irão romper tabus e gerar impacto ambiental, social e educacional. E, com isso, aceleram o crescimento do país e do mundo todo.
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