No dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a FINEP, em parceria com a Prefeitura de São Paulo e com a execução da Softex e Ade Sampa, foi lançado o Programa Empreendedoras Digitais.

O programa visa aumentar a
participação das mulheres no mercado, por meio da capacitação e do
desenvolvimento de empresas de base tecnológica. Além de fornecer cursos de
capacitação para até 300 mulheres e incentivar a criação de startups que serão
acompanhadas em um processo de pré-aceleração.

Para o ministro e astronauta Marcos Pontes, o acordo comprova a prioridade conferida pela pasta ao empreendedorismo, lembrando a importância da mulher nesse processo. O ministro lembrou ainda como o apoio de sua mãe foi fundamental para que ele se tornasse piloto e posteriormente o primeiro astronauta do hemisfério Sul. “Ela me garantiu que eu poderia ser o que eu quisesse desde que me esforçasse, me dedicasse e superasse o que os outros esperavam de mim”, comenta.

A escolha da cidade de São Paulo como sede do programa não foi ao acaso. O município foi apontado pela Women Entrepreneur Cities Index (WE-Cities) como um dos 25 melhores locais do mundo para as empreendedoras. De acordo com dados da prefeitura, as microempreendedoras já são 45% do total no município. Além do Programa Empreendedor Digitais, ao longo do mês de março acontecerão outras ações voltamos ao empreendedorismo feminino, como o Fábrica de Negócio, Mais Mulheres e Hackatons.

Para o prefeito Bruno Covas o
programa visa o crescimento das mulheres no mercado de uma forma socialmente
justa. “Estamos fazendo aqui hoje, no Dia Internacional da Mulher, o lançamento
de um programa específico para empoderá-las, fomentando startups que
sejam femininas. Essa parceria entre o Ministério e a Prefeitura é
importantíssima pra que a gente possa chegar nesse denominador comum que é
desenvolver a economia, mas acima de tudo, com mais mulheres participando dela”.

“A caracterização da força de
trabalho e a identificação da evolução de tendências são ferramentas
importantes para subsidiar políticas públicas capazes de reduzir brechas
salariais e aumentar a participação da mulher no mercado de trabalho de TI.
Esse programa é um instrumento que busca potencializar a força feminina para promover
importantes transformações em nossa sociedade”, destaca Ruben Delgado, presidente
da Softex.

A diferença salarial ainda é um
fator preocupante a ser analisado no mercado de trabalho. De acordo com uma pesquisada
realizada pela Softex, entre os anos de 2007 e 2017, em 2007 os homens ganhavam
5,34% mais e em 2017 essa diferença mais que dobrou, passando para 11,05%. Uma
das razões que podem explicar essa discrepância salarial naquele período é a
queda da participação das mulheres em cargos diretivos e gerenciais, os quais
passaram a ser mais ocupados por homens proporcionalmente.

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