
Modelo de negócio autorizado pelo governo há pouco mais de um mês, a Empresa Simples de Crédito (ESC) já conta com 25 iniciativas no Brasil. Por meio de uma lei aprovada pelo Congresso, a União legalizou a nova modalidade, que é uma operação de empréstimo realizada por e para cidadãos comuns, com juros, sem regulamentação direta do Banco Central. O objetivo é trazer dinheiro nas mãos do pequeno empreendedor, que, mesmo representando 99% das empresas privadas do país, tem dificuldade em ter capital de grandes bancos.
Karolina Duarte, proprietária de uma loja de roupas, que, ao tentar obter um empréstimo com um banco para investir em seus negócios, enfrentava uma taxa de juros de 7% ao mês. Frustrada, ela se voltou para a empresária Elaine Ferri, que se tornou uma das primeiras pessoas a abrir uma simples empresa de crédito no Brasil.
Os dois, que já se conheciam, realizaram a primeira operação da empresa de Elaine, Simple Credit. O empréstimo de R$ 10.000 foi feito a uma taxa de juros de 3,5% ao mês – metade do que o banco pretendia cobrar – e prazo de pagamento de dez meses.
Esse modelo, com outras medidas no setor financeiro, tornou-se um compromisso do Poder Executivo com a democratização do acesso ao crédito para micro e pequenos empreendedores. Em dois anos, mil empresas desse tipo devem injetar R $ 20 bilhões na economia, prevê o Sebrae.
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