
O Nubank, líder em tecnologia financeira na América Latina, se tornou a primeira instituição financeira a realizar uma oferta pública com esforços restritos de Letra Financeira Subordinada elegível nível II, no valor de R$75 milhões. Na mesma oferta, a fintech também realizou captação de R$300 milhões por meio da emissão de Letra Financeira Sênior.
A operação com Letra Financeira Subordinada (LFSN), a primeira do tipo a ocorrer no país, contou com cinco investidores institucionais. O prazo de vencimento é de 10 anos, com opção de recompra a partir do quinto ano e taxa pré-fixada.
Já a operação da Letra Financeira Sênior (LFS) teve uma demanda aproximadamente 1,5x maior que a oferta desta série. A emissão contou com a participação de 18 investidores institucionais, terá remuneração de 116% do CDI e prazo total de dois anos. A emissão conta com classificação de risco ‘brA- (sf)’ atribuída pela Standard & Poor’s Rating Services. Ambas as operações foram coordenadas pelo Banco Votorantim (Líder), Banco ABC Brasil e BTG Pactual.
“Menos de um ano depois de constituirmos nossa Financeira, concluímos com sucesso a operação de Letra Financeira Sênior e ainda realizamos a primeira oferta pública com esforços restritos do país de uma Letra Financeira Subordinada, que vai compor nosso capital de nível II. Isso é resultado da confiança dos investidores na nossa estratégia e também do intenso trabalho dos nossos times, business e jurídico, que mostraram que podemos inovar até mesmo nas nossas captações no mercado”, afirma Gabriel Silva, CFO do Nubank.
Em março deste ano, foi realizada a captação de R$500 milhões por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) para financiamento do portfólio de recebíveis de cartão de crédito do Nubank. Outros R$250 milhões foram captados em dezembro de 2017 com o mesmo instrumento.
A empresa também já arrecadou US$420 milhões em sete rodadas de investimento com grandes fundos como Sequoia Capital, Kaszek Ventures, Tiger Global Management, QED, Founders Fund, DST Global, Redpoint Ventures, Ribbit Capital, Dragoneer Investment Group, Thrive Capital e Tencent.
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