O Grupo Dínamo, especializado em políticas públicas para startups e ponte entre a sociedade civil organizada e o governo, acaba de anunciar um braço de pesquisa voltado para o ecossistema de startups brasileiras. O objetivo é se consolidar como uma fonte de referência sobre o ecossistema de startups do país, além de propor alternativas e políticas públicas para fomentar a inovação no Brasil.

Segundo a Associação Brasileira de Startups, em 2012 havia 2.519 startups cadastradas na Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e em 2019, o número saltou para 12.013. Mesmo com esse crescimento expressivo, segundo a Express Market, empresa de pesquisa sediada nos EUA, em uma escala de 1 (mais fácil abrir um negócio) até 130 (mais difícil), o Brasil ganha pontuação 125, evidenciando a importância de que os dispositivos legais sejam interpretados e proposto melhorias.

O Grupo Dínamo irá mapear de forma quantitativa e qualitativa as iniciativas que existem no Congresso Nacional em relação à regulação das startups no país, objetivando interpretar quais leis têm sido propostas que podem afetar o Ecossistema de Startups e, através dessa análise propor melhorias e políticas públicas para impulsionar a inovação por aqui. “Também participaremos das diversas consultas públicas que têm sido publicadas sobre o tema e transformar nossa contribuição em publicações, com o objetivo de trazer transparência sobre nosso posicionamento em cada um dos temas das consultas” explicou Kiko Afonso, presidente do Grupo Dínamo.

Desde o começo deste ano têm sido elaborado papers e relatórios para auxiliar o público interessado em empreendedorismo e inovação no Brasil. Dois playbooks já foram elaborados com os temas Ambiente Regulatório e Investimento no ambiente de startups do Brasil. Para o segundo semestre estão programados a publicação de outros playbooks que terão como eixo central: densidade do ecossistema de startups, cultura e inovação, talento, diversidade e impacto

O primeiro estudo realizado pelo braço de pesquisa do Grupo Dínamo será um estudo de Direito Comparado sobre o contrato de Vesting, utilizado para descrever a operação pela qual o funcionário de uma determinada empresa adquire, ao longo do tempo, o direito sobre certas ações dessa empresa. A vantagem para a empresa é contar com profissionais qualificados, que em condições normais estariam aquém da capacidade de contratação da empresa, e para o profissional a vantagem é poder participar do crescimento da sociedade como um sócio. Essa prática tem sido muito utilizada em diversos lugares do mundo e a pesquisa buscará responder quais meios, como realizar e como esse contrato pode influenciar na inovação no Brasil e no mundo.

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