
A gestora de venture capital e.bricks Ventures está em fase de captação de um novo fundo, o terceiro desde a sua criação, em 2013. A expectativa é de levantar US$130 milhões (mais de R$480 milhões), de investidores nacionais e internacionais.
As startups escolhidas para os aportes (principalmente nas rodadas A e B, mas também em capital semente) serão de setores como o financeiro, educação, saúde, alimentação e agricultura. O venture capital não revelou quantas empresas estão participando da captação, mas afirmou que estão “fazendo uma colocação privada e devemos ter um bom mix entre investidores institucionais (Brasil e exterior) e líderes de indústrias no Brasil”, disse Maisa Araujo, head of business development na e.bricks Ventures.
De acordo com Pedro Sirotsky Melzer, CEO e sócio-fundador da e.bricks Ventures, o cenário brasileiro de venture capital está muito mais maduro se comparado ao da época da fundação da gestora. “Hoje temos mais capital, além de mais talentos dispostos a empreender no país”, afirma ele.
No seu primeiro fundo, a e.bricks Ventures investiu R$100 milhões – em empresas como Guiabolso, Contabilizei, Infracommerce e Ingresse. O segundo fundo da gestora teve o dobro do tamanho do primeiro, R$200 milhões. Alguns exemplos de investidas do segundo fundo são Ambar, Bcredi, Arquivei e Finpass. Atualmente, a gestora tem 27 startups no portfólio. “Lançaremos o fundo no final do terceiro trimestre e anunciaremos o valor final assim que o processo for concluído”, explica Maisa.
Ao STARTUPI, ela disse que o objetivo é “continuar investindo de R$3 milhões a R$50 milhões, com possibilidade de fazer mais rodadas Series B”. Estima-se também que integrem o portfólio da e.bricks Ventures, com este novo fundo, entre 15 e 20 startups.
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