Rebel, plataforma online de crédito pessoal, anuncia a segunda oferta pública de debêntures simples lastreadas em créditos pessoais originadas pela fintech. A startup brasileira levantou R$167 milhões via securitização de créditos financeiros, valor dez vezes maior que os R$ 16,6 milhões capitalizados no final do ano passado. Emitidos pela securitizadora VERT Capital, os papéis foram comprados pela XP Asset Management, Franklin Templeton e outros players.

Para o CFO da fintech, André Botelho Bastos, “tamanho crescimento no valor da emissão em tão pouco tempo é um fato raro no mercado brasileiro e demonstra a confiança dos investidores na Rebel e na qualidade dos ativos que a empresa está originando”. A securitização permite à startup atender um número maior de consumidores, acelerando seu propósito de ajudar as pessoas e diminuir as taxas de juros praticadas no Brasil. “É o combustível para continuarmos acelerando. Temos modelos de análise de crédito muito avançados usando Machine Learning e inteligência artificial, o que nos permite avaliar e precificar cada pedido de crédito em poucos minutos”, explica Bastos.

A operação foi estruturada pela VERT Capital. Os créditos originados pela fintech foram utilizados pela securitizadora como lastro para a emissão de debênture, que, por sua vez, foi oferecida a investidores institucionais.

Securitizar os próprios créditos é uma maneira de diversificar e baratear o custo de captação, ampliando, dessa maneira, o capital disponível para novos empréstimos. “A securitização acaba sendo um caminho alternativo e saudável de financiamento para as fintechs, com volumes cada vez mais expressivos. Além disso, é uma maneira de acessar o mercado de capitais sem abrir mão do controle da empresa” diz Gabriel Lopes, sócio da VERT Capital.

Ele também aponta o apetite crescente de investidores institucionais pelos ativos. “Com a Selic em seu nível mais baixo da história, esses títulos passam a fazer parte de uma estratégia de diversificação e procura por maiores retornos.”

A partir da transação, a empresa prepara novidades para oferecer taxas ainda menores e mais benefícios para o consumidor, além de rentabilidade com governança para os investidores. “Os bancos costumam dizer que são obrigados a cobrar altas taxas de juros porque a inadimplência é alta, causando um ciclo vicioso e maléfico. Nós queremos criar um ciclo virtuoso que traga mais confiança, segurança e melhorias nas propostas de juros e crédito no Brasil”, finaliza Bastos.

Publicação Original


0 comentário

Deixe um comentário

Avatar placeholder