Se você acredita que os métodos de startup enxuta levam a “produtos baratos” ou que empresas enxutas não pensam alto, pense novamente!

Se você acredita que os métodos de startup enxuta leva a “produtos baratos”, ou que startups enxutas não pensam grande, pense de novo. A revolução digital, a globalização e as plataformas tecnológicas forçam as empresas a colocar produtos cada vez mais rápido no mercado para se manterem vivas, mas na filosofia enxuta isso não significa falta de qualidade.   

Em vista dos inúmeros equívocos sobre startup enxuta, separamos quatro falácias e interpretações “erradas” sobre o método desenvolvido pelo Eric Ries:

Equívoco 1
“Enxuta” significa barato ou não pensar grande

Clientes geralmente enxergam suas primeiras interações com MVP como um produto apenas “barato” ou até mesmo, inadequado. Mas na realidade, o produto mínimo viável é uma maneira prática de testar uma inovação com o consumidor antes de ajustar seu processo. 

Medir e aprender logo no início do processo de desenvolvimento acaba economizando tempo e recursos para as startups. O MVP pode ser definido como a menor quantidade de design e códigos necessários para conduzir o primeiro produto ou experiência de mercado e validar essa experiência com os usuários. 

Os clientes podem não saber o que querem, mas o que Ries explica é que o teste de hipóteses com seu público é o mais valioso. Supondo que o problema que você está tentando resolver é como tornar mais fácil as pessoas irem do ponto A para o ponto B. O MVP não é um carro quebrado, um carro feio ou uma Lamborghini sem motor. Ele é uma scooter simples e elegante. 

Testar a aceitação da scooter pode ajudá-lo a confirmar se as pessoas usarão um veículo para ir de um ponto a outro e validar as principais premissas sem investir tempo ou dinheiro para criar um carro inteiro. 

Equívoco 2
O capital de risco é desnecessário no mundo enxuto

A metodologia de startup enxuta ainda confunde alguns investidores de risco. Esses investidores reservam seu financiamento para empresas que podem retornar 10 vezes seu investimento de capital dentro de 7 a 10 anos ou para empresas com um exit de pelo menos nove números. 

O processo enxuto pode reduzir drasticamente o desperdício de capital no estágio inicial, mas o capital ainda é necessário. Em uma análise, o processo enxuto é vantajoso para os fundadores de startups e investidores, pois reduz o risco de investimento e burn rates, encurtando o caminho para os resultados. 

Equívoco 3
Startups enxutas abraçam o fracasso 

Alguns consideram uma startup enxuta como uma licença para falhar. Mas não se trata de abraçar uma cultura de fracasso, é sobre entender que você pode tropeçar e cair em uma corrida, mas quando você se levantar vai recuperar o tempo perdido.

A base para o processo de startup enxuta incentiva os profissionais a tentar uma nova hipótese após a outra ser rejeitada. Contudo que você esteja aprendendo com seus resultados, você pode errar e testar hipótese.

O objetivo é aprender o máximo possível de qualquer falha e acelerar o processo de aprendizado, para alcançar um resultado bem sucedido. Até mesmo Mark Zuckerberg mudou sua filosofia para garantir que o Facebook permanecesse estável à medida que evoluísse. A empresa rejeitou a cultura de “falhar rápido”, mas ainda tem uma forte base na experimentação e na interação.

Equívoco 4
Empresas estabelecidas não tem nada a ganhar com uma abordagem enxuta

Os líderes de empresas estabelecidas geralmente têm uma percepção incorreta das técnicas de startup enxuta. Eles assumem que a técnica se torna inútil quando uma empresa está madura e já estabelecida. Mas na realidade, qualquer projeto ou inovação pode se beneficiar de técnicas da startup enxuta. 

Na realidade, qualquer projeto ou inovação pode se beneficiar de técnicas enxutas de startup.  A GE FastWorks por exemplo, está usando metodologias de startup enxuta e lançou mais de 100 projetos globalmente, incluindo soluções disruptivas de assistência médica e novas turbinas a gás.

* Texto traduzido. Escrito por: Zach Ferres / CEO Coplex

                                                      

Originalmente publicado neste site

Ronaldo Faria Lima
Desenvolvedor de software há 23+ anos. Escreveu software para indústrias diversas, como telecomunicações e hospitality, em sistemas que variam de aplicações de missão crítica a sistemas embarcados em plataforma móvel celular.

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