* Por Ricardo Pinho

Toda ação tem uma reação. No caso da tecnologia, isso fica bem claro sempre que uma inovação surge e precisamos estar prontos tanto para aproveitar suas vantagens quanto para trabalhar para diminuir perdas. Hoje, por exemplo, vivemos com todas as facilidades da era da conexão. Em poucos cliques, localizamos a loja mais próxima, avaliamos um produto e comparamos serviços. A comunicação nunca foi tão instantânea. A alta personalização é uma realidade.

Por outro lado, o grande volume de dados que trafegam pela rede é um imã para ataques e invasões de software – o que coloca a segurança da informação na pauta do dia das organizações. E é diante disso que precisamos falar de infraestrutura segura para o varejo físico.

Desde a democratização da conectividade, o comércio vem sendo revolucionado por um consumidor cada vez mais digital e ávido por novos canais de relacionamento. Isso exige do lojista uma nova visão sobre o seu ponto de venda, que precisa estar pronto para oferecer uma experiência única e completa, seja pela disponibilidade de informação, conexão wi-fi ou velocidade no atendimento.

Mas, quanto maior for o volume de conexões, maior é a necessidade de contar com uma infraestrutura segura de dados, preparada para impedir acessos maliciosos. Só no Brasil, entre março e junho de 2019, tivemos 15 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, segundo a Fortinet no Fortinet CyberSecurity Summit (FSC19). Fazendo um recorte dessa realidade, aqui na Linx, em 30 dias, nossas soluções de segurança bloquearam mais de 1,5 milhão de ataques contra apenas cinco clientes.

Para garantir a estabilidade e segurança de seus canais, é cada vez maior a procura por soluções de rede avançadas que permitem não só qualidade de conexão, mas automação, flexibilidade e segurança no ponto de venda. As redes definidas por software, conhecidas como SD-WAN, são um ótimo exemplo. Segundo um estudo da International Data Corporation (IDC), divulgado em fevereiro, o uso de SD-WAN é uma das principais tendências para o setor de TI no país em 2019: mais de 40% das grandes empresas brasileiras vão aderir à tecnologia só neste ano.

Isso porque, além de suportar aplicações em nuvem e fazer a gestão de links de telecomunicação – direcionando, de forma inteligente, as conexões do seu negócio –, permite maior controle sobre a segurança dos dados. Nela, estão consolidadas funcionalidades como firewall, anti-malware e outras ferramentas eficientes, que ajudam no combate a ciberataques e, diferentemente dos roteamentos tradicionais, são gerenciadas a partir de um único console central, oferecendo maior possibilidade de controle sobre o tráfego de dados.

Baseados nessa realidade – e pensando que o próprio aumento dos dispositivos conectados à internet (IoT) e o avanço do 5G vão exigir das empresas redes mais rápidas –, estamos desenvolvendo várias soluções de segurança de rede na Linx. Nosso objetivo é descomplicar o varejo, oferecendo aos nossos clientes o melhor em conectividade, permitindo interligar todos os seus canais de relacionamento (on e offline) com velocidade e confiabilidade.

Isso, a meu ver, é o futuro do varejo, já que a exigência do consumidor por uma experiência de compra cada vez mais fluída vai chegar, invariavelmente, à segurança.

* Ricardo Pinho é Diretor Executivo da Linx Bridge

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