International Fish Congress & Fish Expo é o primeiro evento voltado para toda a cadeia de aquicultura e pesca.

Promissor na produção de peixes de cativeiro, o estado do Paraná foi sede do Internacional Fish Congress. O evento, realizado entre os dias 17 e 19 de setembro, em Foz do Iguaçu, discutiu estratégias e apontou tendências para colocar o Brasil entre os maiores players mundiais na produção de pescados. A primeira edição do Congresso reuniu mais de 1.000 inscritos. 

As análises das tendências na produção, industrialização e no comportamento do consumidor reuniu todos os elos da cadeia produtiva no Congresso Internacional e na Feira e nas Rodadas de Negócios. Apoiador institucional do evento, o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, propiciou a participação de mais de 200 pessoas de 12 estados. 

Newman Costa, analista do Sebrae em gestão de projetos na área de aquicultura e pesca, destacou que “participar do International Fish Congress é uma grande oportunidade por reunir toda a cadeia produtiva”. Ela ressaltou a importância da evolução da produção de peixes para a sustentabilidade das espécies nativas. “De Norte a Sul do Brasil, através de consultorias especializadas, o Sebrae incentiva a produção sustentável”. 

A busca por inovação em eventos como o IFC, afirma Newman, engloba os três pilares da produção sustentável. “O social, o ambiental e o econômico”. Em ações como essas, o Sebrae já investiu, nos últimos cinco anos, mais de R$ 50 milhões. 

Potencial inexplorado

Francisco Medeiros, da Abipesca – Associação Brasileira das Indústrias de Pescados, ressalta que a produção de peixes cultivados no Brasil atingiu 22.560 toneladas em 2018, com receita de cerca de R$ 5,6 bilhões. “A piscicultura é uma cadeia produtiva em expansão e em profissionalização, que aposta nas boas práticas em todas as etapas da produção. 

Na abertura do evento, Jorge Seif Júnior, Secretário de Aquicultura e Pesca, afirmou que o Brasil tem condições para estar entre os principais produtores internacionais de pescados. “Temos o desafio de ampliar a produção brasileira de peixe no Brasil e expandir seu consumo no mercado nacional e internacional”. O presidente da Abipesca, Eduardo Lobo, destaca que o mercado da pesca gira em torno de US$ 160 bilhões e do qual o Brasil participa com menos de 2%. “Temos um potencial enorme de crescimento, do consumo interno e das exportações”.

O presidente do International Fish Congress, Altemir Gregolin, salientou que “o Brasil não é mais o país do potencial, mas vem decolando para tornar-se um grande player mundial do pescado. “Na tilápia, já somos o quarto maior produtor mundial”, destacou. 

No entanto, afirmou Gregolin, é evidente a necessidade de superar diversos gargalos na cadeia. O setor primário, diz ele, necessita de maior eficiência e produtividade. Para isso, precisa de melhoramento genético das espécies, melhor nutrição, entre outros pontos. A indústria também tem desafios. Da tilápia, só se aproveita 30%, exemplificou. “Precisamos de melhores cortes, outras alternativas de subprodutos além do filé para melhorar rentabilidade do produtor e baratear custo da proteína ao consumidor final”.

Para Gregolin, a verticalização da produção, a exemplo do frango, é o melhor caminho. “As cooperativas do Paraná vem seguindo esse exemplo e contribuindo para o crescimento da piscicultura nacional”. 

Assessoria de Imprensa Sebrae 

Telefone (61) 3348-7570 / (61) 3348-7754

Produção sustentável de peixes contribui

para preservação de espécies nativas

 

International Fish Congress & Fish Expo é o primeiro evento voltado para toda a cadeia de aquicultura e pesca.

 

Promissor na produção de peixes de cativeiro, o estado do Paraná foi sede do Internacional Fish Congress. O evento, realizado entre os dias 17 e 19 de setembro, em Foz do Iguaçu, discutiu estratégias e apontou tendências para colocar o Brasil entre os maiores players mundiais na produção de pescados. A primeira edição do Congresso reuniu mais de 1.000 inscritos.

 

As análises das tendências na produção, industrialização e no comportamento do consumidor reuniu todos os elos da cadeia produtiva no Congresso Internacional e na Feira e nas Rodadas de Negócios. Apoiador institucional do evento, o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, propiciou a participação de mais de 200 pessoas de 12 estados.

 

Newman Costa, analista do Sebrae em gestão de projetos na área de aquicultura e pesca, destacou que “participar do International Fish Congress é uma grande oportunidade por reunir toda a cadeia produtiva”. Ela ressaltou a importância da evolução da produção de peixes para a sustentabilidade das espécies nativas. “De Norte a Sul do Brasil, através de consultorias especializadas, o Sebrae incentiva a produção sustentável”.

 

A busca por inovação em eventos como o IFC, afirma Newman, engloba os três pilares da produção sustentável. “O social, o ambiental e o econômico”. Em ações como essas, o Sebrae já investiu, nos últimos cinco anos, mais de R$ 50 milhões.

 

Potencial inexplorado

Francisco Medeiros, da Abipesca – Associação Brasileira das Indústrias de Pescados, ressalta que a produção de peixes cultivados no Brasil atingiu 22.560 toneladas em 2018, com receita de cerca de R$ 5,6 bilhões. “A piscicultura é uma cadeia produtiva em expansão e em profissionalização, que aposta nas boas práticas em todas as etapas da produção.

 

Na abertura do evento, Jorge Seif Júnior, Secretário de Aquicultura e Pesca, afirmou que o Brasil tem condições para estar entre os principais produtores internacionais de pescados. “Temos o desafio de ampliar a produção brasileira de peixe no Brasil e expandir seu consumo no mercado nacional e internacional”. O presidente da Abipesca, Eduardo Lobo, destaca que o mercado da pesca gira em torno de US$ 160 bilhões e do qual o Brasil participa com menos de 2%. “Temos um potencial enorme de crescimento, do consumo interno e das exportações”.

 

O presidente do International Fish Congress, Altemir Gregolin, salientou que “o Brasil não é mais o país do potencial, mas vem decolando para tornar-se um grande player mundial do pescado. “Na tilápia, já somos o quarto maior produtor mundial”, destacou.

 

No entanto, afirmou Gregolin, é evidente a necessidade de superar diversos gargalos na cadeia. O setor primário, diz ele, necessita de maior eficiência e produtividade. Para isso, precisa de melhoramento genético das espécies, melhor nutrição, entre outros pontos. A indústria também tem desafios. Da tilápia, só se aproveita 30%, exemplificou. “Precisamos de melhores cortes, outras alternativas de subprodutos além do filé para melhorar rentabilidade do produtor e baratear custo da proteína ao consumidor final”.

 

Para Gregolin, a verticalização da produção, a exemplo do frango, é o melhor caminho. “As cooperativas do Paraná vem seguindo esse exemplo e contribuindo para o crescimento da piscicultura nacional”.

 

 

 

 

 

 

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