Lançada no Brasil em 2010, a Black Friday já é uma data aguardada pelos brasileiros. Segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings – ALSHOP, a estimativa é de um crescimento nas vendas de 18% em relação ao ano passado, e o varejo espera um faturamento acima de R$ 3 bilhões. Entre os principais motivos deste aumento estão a queda na taxa de juros, liberação do FGTS, PIS/PASEP e pagamento da primeira parcela  do 13º salário.

De acordo com a entidade, entre os segmentos mais procurados nesta data, segundo os associados à ALSHOP estão: eletroeletrônicos, vestuário, perfumaria e cosméticos. Os supermercados também devem colocar produtos com descontos um pouco menos agressivos para atrair a atenção do consumidor para produtos como vinhos, licores, chocolates e outros produtos.

“Com a baixa na SELIC o acesso ao crédito melhorou, e muitas famílias puderam sair do vermelho por conta da liberação do FGTS. Além disso, podemos estimar um retorno significativo para o varejo com a chegada da Black Friday e Natal que movimentam muito a economia.”, afirma Luís Augusto Ildefonso, diretor institucional da ALSHOP.

Uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com a Provokers, revela que a Black Friday promete novidades para o mercado brasileiro neste ano. O número de consumidores que pretendem comprar pelos e-commerces devem se igualar aos que têm intenção de adquirir produtos nas lojas físicas, assim consolidando a data tanto para o e-commerce como para o varejo. A pesquisa também indica que a intenção de compra está 58% maior em comparação ao ano passado.

Abaixo conseguimos observar a evolução da data no varejo pelo e-commerce:

ANO FATURAMENTO EM R$ TÍQUETE MÉDIO EM R$
2010 3,0 Milhões N.I
2011 100 Milhões 450,00
2015 1,5 Bilhões 500,00
2016 1,9 Bilhões 653,00
2017 2,1Bilhões 562,00
2018 2,6 Bilhões 680,00

“A Black Friday tem que consolidado como a segunda melhor data comercial para o Brasil, tanto para o e-commerce como também para o varejo, além de ser muito esperada pelos consumidores. Neste ano, existe a probabilidade de vermos as lojas físicas e os e-commerces se igualarem em vendas e descontos, beneficiando os consumidores e a economia do varejo.”, finaliza o diretor institucional.

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