* Por Exame.com

Há um novo celular dobrável no mercado. E dessa vez ele não pertence a marcas como Samsung, Huawei, Motorola, entre outras. A fabricante do produto é uma empresa quase desconhecida. Quase, não fosse o fato de que o um dos fundadores é irmão de Pablo Escobar, um dos mais conhecidos narcotraficantes da história.

Chamado de Escobar Fold 1, o aparelho pertence à empresa Escobar Inc., fundada por Roberto de Jesús Escobar Gaviria. Comercializado em duas versões que custam entre US$ 350 (com 128 GB de espaço interno) e US$ 500 (com 512 GB de armazenamento), o aparelho é consideravelmente mais barato do que seus concorrentes flexíveis.

O Mate X, da chinesa Huawei, por exemplo, chega a custar quase sete vezes mais do que o aparelho colombiano. O celular da fabricante de Shenzhen sai por US$ 2,4 mil. Quem optar pelo Razr, da Motorola, também vai desembolsar um valor bastante superior em relação ao Escobar Fold 1: US$ 1,5 mil. O Galaxy Fold, da Samsung, por sua vez, custa quase US$ 2 mil.

Apesar de curioso, o celular não chega com um estrondo no mercado. Os primeiros vídeos promocionais ainda não revelam muitos detalhes sobre a novidade. Em uma das películas divulgadas no YouTube, é possível ver um usuário manuseando um telefone que usa como fundo de tela uma mug shot tirada de um sorridente Pablo Escobar quando o traficante foi preso em 1977.

Além do espaço interno variável, o smartphone tem outras características técnicas como processador Qualcomm Snapdragon série 800 (o chipset exato não foi revelado), tela de 7,8 polegadas de AMOLED e resolução Full HD, sistema operacional Android 9.0 e câmeras com capacidade de fotografar imagens de 16 e 20 megapixels.

Em entrevista ao CNET, Olof Gustafsson, que atua como CEO da Escobar Inc., afirmou que o aparelho será vendido diretamente pelo site da empresa ao consumidor. A ideia é eliminar os custos com intermediários. “É um dispositivo completamente revolucionário no mundo mobile”, afirmou.

Não é o primeiro negócio de Roberto no ramo da tecnologia. O empreendedor colombiano, que é um dos fundadores do Cartel de Medellín, também se aventurou em vendas de tochas de propano semelhantes à lança-chamas. O colombiano, inclusive, acusou Elon Musk de roubo de propriedade intelectual em um dos projetos da The Boring Company.

* Por Rodrigo Loureiro, para Exame.com

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