Em tempos de mobilização contra os efeitos negativos causados pela covid-19, Itaú e Rede anunciam mais uma medida a favor do varejo, em parceria com o iFood. Para mitigar os efeitos da crise sobre o caixa de bares e restaurantes, as três marcas uniram esforços para agilizar o repasse aos estabelecimentos do valor dos pedidos pagos pelo aplicativo – que será feito em apenas 7 dias.

A condição se aplica às vendas feitas em março, abril e maio e vai antecipar R$ 2,5 bilhões nos próximos meses para os negócios que atuam com alimentação fora de casa.

“Estamos tratando de um volume bastante expressivo, para um setor muito importante da economia e que, felizmente, tem conseguido algum fôlego com as operações de delivery. Visando à liquidez financeira de milhares de negócios em todo o Brasil, essa antecipação do repasse das vendas vai garantir o fluxo de recursos para os empresários e atenuar os efeitos da queda no faturamento”, diz Marcos Magalhães, presidente da Rede.

“Estamos atuando em prol dos restaurantes neste momento de crise. Entendemos que é hora de trabalhar pela sustentabilidade da cadeia. Além da parceria com o Itaú, estamos disponibilizando também um fundo de R$ 50 milhões para auxiliar principalmente os pequenos estabelecimentos; já a taxa cobrada pelo iFood para o serviço ‘Pra Retirar’ será devolvida integralmente aos nossos parceiros.

Impactamos diariamente milhares de pessoas, e todas essas iniciativas têm como propósito proteger a segurança e saúde de todo o nosso ecossistema”, afirma Fabricio Bloisi, Presidente do iFood.

Normalmente, o pagamento aos estabelecimentos vinculados ao iFood são feitos em 30 dias – agora, esse prazo será de apenas uma semana. O benefício será válido para todos os bares e restaurantes há mais de um mês na plataforma, que realizaram vendas a partir de 1º de março. Para usufruir a condição, o lojista vai precisar formalizar seu aceite pelo Portal do Parceiro iFood.

A Rede também reforça seu compromisso de liquidar, em 2 dias e a custo zero, os recebíveis das vendas feitas no crédito à vista por autônomos, microempreendedores, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 30 milhões por ano – independentemente do ramo de atividade e de onde mantêm seu domicílio bancário. Somente em março, já foram pagos R$ 5 bilhões aos varejistas que se valem do benefício, em função dessa política comercial.

Maquininhas adicionais grátis e pagamentos sem contato

“Essa é a hora de trabalhar em duas frentes: garantir a continuidade do apoio aos varejistas que concentram vendas presenciais e suportar a migração das vendas para o varejo digital, em especial nas operações de entrega em domicílio”, afirma Marcos Magalhães, presidente da Rede.

Como os pedidos por refeições para entrega em casa – que já vinham crescendo – se intensificaram depois das recomendações de isolamento motivadas pela pandemia, a Rede está cedendo até 3 maquininhas adicionais gratuitamente, durante 60 dias – no período, os clientes (atuais e novos) não precisarão pagar pelo aluguel/mensalidade das máquinas extras. Outras informações podem ser consultadas neste link.

Com o intuito de evitar a transmissão do vírus por contato indireto, via superfícies contaminadas, a credenciadora também está estimulando entre seus clientes as vendas com links de pagamento, que podem ser repassados por Whatsapp ou redes sociais, para que as transações sejam realizadas sem contato interpessoal. Estão sendo incentivados, ainda, os pagamentos com a tecnologia ‘Aproxime e Pague (NFC)’, presente nas carteiras digitais (Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay) e em modelos mais modernos de cartões. Tudo isso para restringir o manuseio de maquininha e cartão por mais de uma pessoa na hora da conclusão da compra.

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