* Por Edgar Scherer
Hoje em dia, muito se fala em engajamento. A métrica, que é muito usada por influenciadores e criadores de conteúdo, também é importante para a área de negócios. Na prática, engajar significa criar relacionamento e envolver um determinado público. No mundo corporativo, é a maneira de manter outras companhias como clientes fiéis.
Antes da era digital, o engajamento tradicional era feito por um vendedor que procurava os possíveis consumidores para oferecer os produtos e que, após o primeiro contato, criava relacionamentos mais próximos, por meio de visitas semanais, brindes e outras formas que encontrava para conquistar o cliente. Hoje, tudo mudou!
E quando falamos especificamente do cliente B2B, é preciso ainda mais atenção. Neste caso, é fundamental estar atento a fatores como tipo de negócio, mercado em que atua, região e perfil que atende. É importante ter esse entendimento, avaliar cases prévios, saber o que aplicar, testar e validar hipóteses para, de fato, implementar uma estratégia de engajamento ou um programa de ação que traga resultados. Com isso definido, é possível entender o perfil dos embaixadores e como eles vão ajudar na criação e construção da marca.
Outro aspecto relevante é que os embaixadores, tanto internos quanto externos, estão ali para ajudar a promover a marca, e não necessariamente precisam ser famosos. O importante é que eles tragam resultados para o seu nicho e estejam conectados com o seu negócio. Além disso, precisam estar alinhados com os valores e objetivos da marca, uma vez que passam a ser a identidade e porta-voz da companhia.
Os próprios parceiros e o público interno podem ser embaixadores de uma empresa. E isso pode acontecer de forma natural e orgânica. Basta alguém gostar muito do seu negócio, da marca, e promovê-la por pura vontade e paixão. Outra vantagem é que eles podem ser usados como parte da estratégia de marketing. Neste caso, podem se envolver com o público de fora e com os parceiros, alavancando o seu negócio. Um programa de relacionamento B2B, com uma estratégia bem conectada e boas campanhas, permite que a empresa mostre quem ela é, quais os seus caminhos e onde deseja chegar.
No final, engajar significa, de fato, entender o que o seu cliente precisa, de uma forma inteligente e otimizada. Existem diversos formatos para isso, como redes sociais, follow up, e-mail, ligações, questionário ou formulário. Os programas ou ações de fidelização também são uma excelente opção. O essencial é entender a dor, a demanda do cliente e buscar melhorias.
Com o avanço da digitalização e a competição acirrada, as empresas precisam gerar novos negócios e os embaixadores e público interno podem contribuir com essa estratégia. Eles ajudam a não perder o cliente, uma vez que a busca das companhias é sempre por se aproximar cada vez mais de seus consumidores, proporcionando um bom atendimento, para que ele esteja satisfeito e seja fidelizado.
* Edgar Scherer é cofundador da Getmore, principal plataforma de tecnologia e serviços de fidelização e engajamento do País.
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