Rodrigo Pacheco falou sobre o potencial de geração de emprego e renda movimentado por empreendedores, durante a abertura da Mostra de Artesanato da Região Norte, no Congresso Nacional

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a força da micro e pequena empresa para a recuperação econômica do país, durante a Mostra de Artesanato da Região Norte, realizada nesta terça-feira (31), no Congresso Nacional. “Esse evento mostra o valor do empreendedor para o mundo. Além de ser um movimento de integração nacional, expõe o potencial dos micro e pequenos negócios do artesanato como uma alternativa para fomentar a geração de emprego, renda e turismo. Precisamos nos unir e retomar o crescimento brasileiro, com pautas que desenvolvam a economia, a evolução da nossa sociedade e a valorização dos nossos ativos”, disse Pacheco.

A exposição é uma iniciativa da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, em parceria com o Sebrae e a Associação Brasileira dos Sebrae Estaduais (Abase). Durante a solenidade de abertura, a senadora e presidente da Comissão, Katia Abreu, chamou a atenção para a capacidade de internacionalização de produtos e serviços criados na região Norte do país. “A Mostra tem o intuito de internacionalizar os produtos da economia criativa como artesanato, gastronomia e turismo e apresentá-los ao mundo. Os sete estados aqui representados pelos Sebrae regionais trazem as riquezas e particularidades de cada unidade da federação. Ao mesmo tempo que promovemos o desenvolvimento humano, reduzindo as desigualdades sociais, fortalecemos as cadeias produtivas de diversos segmentos”, afirmou.

Segundo Katia Abreu, um dos principais desafios para os artesãos é a formalização de seus negócios. “Esse é um setor que movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano, com uma criatividade fantástica. A maioria das pessoas que trabalham com isso ainda não são formalizadas, temos que mudar essa realidade. Com um CNPJ, a participação desses negócios na exportação certamente irá crescer”, observou a senadora.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, reafirmou a importância do fortalecimento das micro e pequenas empresas de artesanato para a retomada econômica brasileira. Segundo Melles, investir nesse segmento é a certeza de promover o desenvolvimento social, o fomento ao turismo e a valorização dos produtos típicos brasileiros em âmbito nacional e internacional. “Quem faz artesanato no Brasil são os micro e pequenos negócios. A economia criativa contempla o turismo, a moda, o design, a gastronomia, os games e o artesanato, que é transversal ao turismo”, comentou. “Artesãs, cozinheiras, empresárias, motoristas, camareiras, guias turísticos, garçons e tantas outras profissões movimentam o turismo, que aos poucos está retornando suas atividades, e tenho certeza de que irá contribuir para a retomada da economia”, complementou Melles.

O vice-presidente da Abase da região Norte, Rubens da Costa, agradeceu a iniciativa do evento, citando a trajetória de quase 50 anos do Sebrae no apoio do empreendedorismo brasileiro. “Ter uma comissão que trabalha e pensa o artesanato como produto de exportação, é de grande importância. Temos pessoas que dependem da venda dessas produções para levar comida para seus lares”, afirmou.

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