Chegamos em 2022. 

Entrar nesse novo ciclo, depois de períodos de tantas incertezas, me faz refletir sobre minhas experiências e como elas são a base de um olhar para o futuro. Vivi, assim como todos vocês, situações inimagináveis, que certamente me fizeram observar o mundo por prismas diferentes e me ensinaram muito enquanto ser humano, pai e líder de uma empresa.

Se eu tivesse que resumir 2021 em uma palavra, escolheria aprendizagem. Foi um ano intenso e, que não só trouxe inúmeros ensinamentos novos, como também a oportunidade de ressignificar crenças. 

Usando um exemplo familiar: quantas vezes estive tão próximo dos meus filhos e esposa, mas distante, pensando no futuro e no trabalho? Corpo em um local, e mente em outro, refletindo sobre tudo aquilo que a gente não controla? 

O inverso também é real. Também estive próximo de familiares, colaboradoras e colaboradores do time Arizona que estavam longe fisicamente. Como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade “a amizade não se mede pela frequência dos encontros, mas pela intensidade dos mesmos“.

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Dentre uma infinidade de lições que tirei destas vivências, escolho duas especialmente relevantes para compartilhar. 

O primeiro aprendizado é: saber que temos controle sobre pouquíssimas coisas nesta vida, então vamos focar nessas e deixar um pouco de lado tudo que está além. Economia, política… ninguém sabe com precisão o que vai acontecer. 

E a segunda é a importância de estarmos conscientes, 100% presentes, sempre que estivermos em contato com alguém, não importa o meio, se virtual ou físico. Nós, humanos, somos seres relacionais e nos energizamos com isso.

Com esta atenção no “aqui e agora” reduzimos a ansiedade e vivemos mais plenamente e realizados.

Uma expressão que ganhou espaço na imprensa internacional recentemente foi: “build back better”. Em tradução livre, seria algo como “construa de novo, e melhor”. Para mim “construção” é uma palavra chave para 2022, juntamente com o verbo “cuidar”. E estas duas precisam de atitude, da nossa atitude individual, que está sob nosso controle. 

Em nosso negócio, não só há muito a reconstruir melhor e com impacto, mas também a construir. Como coletivo, nada mais somos que a somatória de nossas iniciativas pessoais. 

Neste momento, eu reforço o compromisso de valorizar o capital humano, nosso maior ativo desde o início de nossas atividades. Tenho a mais absoluta certeza que construir a Arizona dos próximos anos será uma tarefa desafiadora e, ao mesmo tempo, instigante e prazerosa. Me conforta olhar ao redor e ver uma rede sólida de talentos, que se somam e balanceiam, tornando essa missão infinitamente mais fácil.

Para finalizar, destaco a importância de cuidarmos uns dos outros, de estarmos atentos ao nosso lado emocional, e de mergulharmos em nossa espiritualidade. Olhar para dentro e nos conhecermos mais é a melhor forma de nos desenvolvermos na arte de ‘relacionar com o outro’.

Tenho certeza que isso nos levará a ter uma realidade mais produtiva e alegre! Juntas e juntos, chegamos lá. Vale a pena.

O post 2022: (re)construir e cuidar aparece em Endeavor Brasil.

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