No Insights – quadro do Startupi – trazemos entrevistados como empresários, celebridades, influenciadores, investidores e empreendedores que alcançaram o êxito em sua carreira, seja com a criação de uma startup ou empresa revolucionária, aquisições memoráveis, investimentos estratégicos, visão fora da curva ou o tão esperado exit.

Flávio Augusto, empresário – fundador da Wiser Educação, responsável por empresas como Wise Up, MeuSucesso.Com e Geração de Valor e que agora também é investidor de startups, contou detalhes da sua trajetória para o Startupi.  

Aos 19 anos, Augusto vendia cursos de inglês e depois abriu sua própria escola – a Wise Up, que decolou no País todo, depois vendeu por milhões e recomprou por muito menos. Também foi proprietário do clube de esporte Orlando City e depois vendeu por muito mais milhões. 

Confira outros pensamentos compartilhados pelo empreendedor:

Perda da essência pessoal 

Para Flávio, a perda da essência pessoal não acontece depois de um fracasso com o seu negócio, mas sim quando conquistamos algo. “Tem gente que quando ganha o primeiro dinheiro extra, enlouquece, se acha a última Coca-Cola do deserto e ele tem talento e uma tese bacana, mas vira um cara arrogante e ninguém quer trabalhar com ele”. 

O sucesso traz o desafio da pessoa manter sua essência inicial, lembrar de onde veio e como chegou até seu objetivo. “Manter a essência é entender que tanto o sucesso quanto o fracasso não mudam quem você é. Ele muda sua condição de vida, suas responsabilidades e você passa a impactar muitas pessoas com a sua empresa, mas se esquecer de quem é, você se perde.”

O legado que Flávio quer deixar

Para o fundador da Wiser, o que lhe motiva no mundo dos negócios é o prazer de construir um negócio do zero. O prazer de realizar investimentos, de fazer um deal, uma compra, uma venda, um equity. “É claro que tem burocracia, problemas e pepinos, mas o resultado final disso é algo que me dá muito prazer. A construção de algo é ótimo. Só que de uns 12 anos para cá, fiquei ausente da operação da empresa e precisei buscar um novo propósito”. 

Em 2010 – em uma época em que não existiam tantos influenciadores digitais e nem marketing de internet – Flávio criou o “Geração de Valor” para dividir um pouco do seu conhecimento e conhecer a nova geração que estaria entrando no mercado. “É um projeto super importante para mim e tenho um carinho imenso que dedico 1 ou 2 horas por dia nesse projeto que impacta mais de 40 milhões de pessoas”, explica. 

Ter um espaço onde ele conversa com empreendedores, investidores, interessados pelo assunto e ainda incentiva a nova geração a empreender, é um legado importante para ele e que lhe traz orgulho.

O que é Equity?

O empreendedor compartilha que foi descobrir sobre equity 13 anos depois que já era empresário. Sua trajetória de empresário não foi planejada. Começou trabalhando e vendendo cursos de inglês e de repente viu que as vendas era um negócio que lhe dava liberdade e ele poderia sonhar em trabalhar para ganhar mais. “Acreditei nesse projeto e começamos o negócio que deu muito certo, mudou por completo a minha realidade financeira e eu comecei a abrir a empresa”, explica.

Ele achava que esse era o jogo: abrir um negócio, que seria lucrativo e o lucro dele ajudaria a transformar sua realidade de vida. “Isso tudo aconteceu, até que um dia eu recebi uma proposta de compra da minha empresa por R$ 200 milhões e fiquei intrigado com duas coisas. Primeiro com o valor e segundo com como aquela pessoa tinha dinheiro para me pagar tudo isso? Alguma coisa não está batendo e eu não entendo esse jogo”, afirma Flávio, que diz que foi nesse momento que começou a entender o tal do Equity. 

Nessa de pensar sobre o assunto, Augusto viu que existia um jogo acima do jogo de lucro e que o equity é o valor do seu negócio e se ele tem capacidade de geração de caixa, ele vale algum dinheiro por isso. “Ou seja, não apenas o caixa que ele gera é o valor, mas o valor por gerar valor. É como se eu tivesse aqui com o meu celular e ele produzisse R$ 10 mil por mês sozinho, então quanto vale um celular que imprime R$ 10 mil por mês? Esse valor é o equity”, explica. 

Confira o vídeo completo: 

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