A OpenAI anunciou o lançamento da versão paga do ChatGPT, após um período inicial de testes. O ChatGPT Plus terá o valor de US$ 20 por mês e traz a vantagem de continuar disponível para os assinantes, mesmo quando o ChatGPT estiver com alta demanda.

De acordo com a empresa, os clientes terão acesso geral ao ChatGPT, mesmo em momentos de pico; tempo de resposta mais rápido; e prioridade no acesso a novos recursos e atualizações do app.

Pagar pelo ChatGPT Plus pode ser uma boa opção, uma vez que dependendo do volume de acessos simultâneos, a ferramenta não funciona e o usuário precisa tentar outras vezes mais tarde. Somente em janeiro, o serviço registrou mais de 100 milhões de usuários, o que mostra que a tendência é que o ChatGPT fique indisponível com mais frequência.

Por enquanto, o serviço pago estará disponível apenas nos Estados Unidos. Os interessados em aderir o produto, vão se inscrever em uma lista de espera e após o anúncio dos testes serão convidados a aderir ao serviço nas próximas semanas.

A OpenAI já divulgou que planeja lançar o ChatGPT Plus em outros países e afirma que a versão gratuita continuará funcionando.

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OpenAI: ChatGPT nas escolas

Pela sua capacidade de escrever textos complexos e que pareçam ter sido escritos por humanos, o ChatGPT foi banido de escolas e universidades e gerou debates sobre a mudança no método de ensino.

Pensando nisso, a OpenAI lançou, no dia 31 de janeiro, a versão beta de ferramenta que pretende identificar se determinado texto foi escrito por Inteligência Artificial, para ajudar a identificar plágios e fraudes. “Estamos lançando para coletar feedback e esperamos compartilhar métodos aprimorados no futuro”, tweetou a OpenAI.

Em post no site, a organização diz que treinou um modelo de linguagem para atuar como classificador do que é humano e do que é robô a partir de milhares de textos escritos por pessoas e IA sobre um mesmo assunto.

Nos primeiros testes, os pesquisadores fizeram a máquina identificar entre real e virtual a partir de textos em inglês. Ao final, o classificador conseguiu acertar 26% dos materiais escritos por IA. Os textos escritos por humanos foram mais difíceis de acertar. O algoritmo só acertou 9% dos casos.

Por isso, a OpenAI afirma que o classificador ainda não é totalmente confiável, apesar de acertar mais que os modelos testados anteriormente. “Não deve ser usado como uma ferramenta primária de tomada de decisão, mas sim como um complemento a outros métodos de determinação da fonte de um texto”, diz a companhia.

A desenvolvedora também diz que o índice de acertos é maior quando textos são mais longos. Em materiais com menos de 1.000 caracteres, o nível de confiabilidade cai drasticamente. A OpenAI também recomenda só usar o classificador em textos em inglês. “Tem um desempenho significativamente pior em outros idiomas, e o código não é confiável”, diz.


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