A Faber-Castell tem uma história de mais de 250 anos e, nascida na Alemanha, transformou a educação ao redor do mundo. E não é só no universo dos lápis e materiais escolares que a Faber-Castell se reinventa. Desde 2019 existe a Faber-Castell Ventures, braço de Corporate Venture Capital da companhia. “A empresa está no Brasil há quase 100 anos e tem muito a ensinar sobre resiliência e capacidade de inovar”, comenta Pavlos Dias, head de inovação e Corporate Venture Capital da empresa.

O CVC da empresa, o Faber-Castell Ventures, nasceu com o propósito de ser o melhor parceiro das startups que inovam em educação e criatividade. A tese do fundo é investir em edtechs e, como o mercado no Brasil é relativamente pequeno – com cerca de 700 startups no setor -, Pavlos garante que, dentro desse universo, a Faber é agnóstica. “Se falássemos com 200 startups por ano, esgotaríamos todo o mercado em poucos anos. Por isso, desde que seja de educação, nós nos interessamos”, conta.

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O fundo tem quatro grandes objetivos: assimilar conhecimento, experiências e informações através do relacionamento com startups; cocriação de novos negócios com as startups e parcerias para aumentar a competitividade dos produtos atuais; construir um ecossistema de edtechs unindo todas as startups do portfólio, e retorno financeiro com a venda das startups.

“Nós queremos usar as startups como nossos olhos e ouvidos no mercado. Elas são muitas, tem diferentes visões, então a gente aproveita essa aproximação para assimilar conhecimento com elas”, diz Pavlos. “E a gente tem dinheiro e recursos para colocar as startups onde elas querem estar. Nós trazemos possibilidades para essas empresas que, sem nós, elas poderiam demorar anos para conseguir”, garante.

Por que educação e criatividade?

Além das associações óbvias entre a marca e o setor, a Faber-Castell é uma marca forte no país. Nos últimos 15 anos, a companhia já se relacionou com mais de 10 mil escolas, e hoje se posiciona como uma empresa de educação, além de apenas uma empresa de bens de consumo.

Em abril de 2020 o Faber-Castell Ventures fez seu primeiro aporte: na startup Layers, que integra aplicativos de educação para instituições de ensino básico, alunos e seus responsáveis. Em novembro do mesmo ano, patrocinou o programa Scale Up da Endeavor, voltado para educação. Em fevereiro de 2021, foi a vez de aportar na Jovens Gênios, um recurso digital pedagógico gamificado para aumentar em até 80% o engajamento dos alunos. Em novembro, outro aporte na mesma startup.

A terceira startup a integrar o porfólio da Faber-Cxastell foi a Essia, que oferece material didático das principais editoras do Brasil de forma 100% digital, permitindo que a escola monte seu livro a partir de edições tradicionais, descartando ou reordenando capítulos, ou ainda, incluindo conteúdo próprio, de acordo com seu projeto pedagógico.

A expectativa é que nos próximos meses, novos aportes sejam anunciados. “Nós temos a intenção de finalizar esse primeiro fundo com um portfólio entre 10 e 15 startups, por isso somos muito cautelosos na seleção de empresas. O que a gente mais quer, sem dúvida, é agregar valor a essas empresas”, finaliza.


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