Na busca incessante por novos horizontes, o conceito de inovação tem se tornado central em diversos setores. Mas o que é inovação? Filipe Santos, fundador da Potencia School, palestrou no Festival Cidade do Futuro e respondeu: “a inovação não é uma decisão de dentro pra fora, é um feedback de fora pra dentro, que é obter resultados positivos com a invenção”. Essa visão coloca a inovação como um processo contínuo de adaptação e melhoria, ela tem resultado direto na economia do futuro.

A economia do futuro é um conceito que reflete a rápida evolução e transformação do cenário econômico global impulsionado pela tecnologia, inovação e mudanças culturais. Nesse novo paradigma, os empreendedores enfrentam um ambiente altamente dinâmico e competitivo, onde as tendências emergem e desaparecem em um ritmo acelerado.

Para se manterem relevantes e competitivos, é essencial que os empreendedores estejam atentos a essas mudanças e se adaptem rapidamente. Com a crescente digitalização e adoção de tecnologias disruptivas como blockchain, inteligência artificial e NFTs, aqueles que não acompanharem essas tendências correm o risco de ficarem para trás no mercado cada vez mais ágil e exigente. Portanto, estar ligado na economia do futuro não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para garantir a sobrevivência e o sucesso nos negócios.

Santos compartilhou suas experiências, incluindo uma visita a Ruanda, na África, onde testemunhou exemplos inspiradores de inovação em ação. Lá, viu o poder do design thinking e da prototipação na resolução de problemas urgentes, como a falta de alimentos em hospitais e a superlotação de orfanatos. Para Santo especialista, a inovação não se limita ao mundo dos negócios; é uma ferramenta poderosa para soluções humanas.

“Na África eles resolveram problemas sem acionar primariamente o dinheiro, mas acionando primeiramente empatia, o que o usuário precisa, o que a pessoa na fila do hospital precisa, o que o órfão almeja, o que está acontecendo quando à alimentação, porque não está chegando. Eles resolveram vários problemas, sem o caminho tradicional de dinheiro dos países mais ricos. Então é legal pensar que a inovação, o design thinking, esse jeito mais empático, imersivo e futurista não é só para fins comerciais, mas antes para soluções humanas, e aqui eu estou mostrando algo totalmente humanitário”, explicou.

Além disso, Santos enfatizou a importância de acompanhar as tecnologias emergentes, citando o blockchain, inteligência artificial e realidade mista como algumas das tendências que moldarão o futuro. “Eu vou revelar para vocês minha lista aqui e espero que vocês tenham uma de vocês também”, disse Filipe. Entre as tecnologias que ele destacou estão o blockchain, inteligência artificial, computação quântica, 5G e 6G, vídeo em 4K e 8K, realidade mista, vestes áticas, NFTs e DAOs, além de energias renováveis.

Filipe ressaltou que essas tecnologias não são apenas emergentes, mas também ativadoras, capazes de habilitar um novo futuro. Ele enfatizou a importância de ter um radar para a carreira e o segmento profissional, destacando que é fundamental acompanhar as mudanças e se adaptar às novas demandas do mercado.

O especialista deu um exemplo sobre a economia do futuro compartilhando o caso do empreendedor Gary V. “O empreendedor estudou por 48 horas os conceitos do NFT e logo criou sua própria coleção. Ao vendê-los colocou incentivos como livro online, ingresso para evento e um presente misterioso. Gary V. rapidamente esgotou suas vendas. Com uma abordagem inovadora, ele também destacou artistas independentes, resultando em um impressionante ganho de US$ 90 milhões em apenas 90 dias. Esse exemplo ressalta a importância da agilidade e da capacidade de adaptação no ambiente econômico contemporâneo, onde oportunidades podem surgir e desaparecer em questão de dias.”

Gestão do amanhã com tecnologia

Ao abordar a questão da liderança e adaptação às mudanças, Filipe mencionou a necessidade de desenvolver habilidades transformadoras e conectar diferentes áreas do conhecimento. Ele destacou o conceito de “liderança subjetiva”, ressaltando a importância de líderes conectores que possuam habilidades mínimas essenciais, como liderança exponencial, comunicativa, algorítmica, colaboradora, entre outras.

“Na gestão do amanhã”, como ele define, é essencial estar atento às mudanças externas e promover transformações internas para acompanhar o ritmo acelerado do mercado, hoje a espontaneidade e a criatividade de cada indivíduo são valorizadas.

Ao finalizar a palestra, Filipe Santos citou Charles Chapman: “Ele falou algo que faria mais sentido hoje do que na época dele. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência. E tudo estará perdido.”


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