Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, anunciou na última quinta-feira, dia 12, a demissão de 650 funcionários, embora as baixas tenham sido significativas, a empresa assegura que o impacto direto sobre estúdios e projetos de jogos será mínimo.

A gigante da tecnologia justificou a medida como parte de uma estratégia maior de reestruturação, visando adequar suas operações e investir em novas tecnologias, especialmente a inteligência artificial (IA). Embora as demissões tenham sido significativas, a empresa assegura que o impacto direto sobre estúdios e projetos de jogos será mínimo.

Aquisição e reestruturação

A aquisição da Activision Blizzard foi finalizada em 2023, em um negócio avaliado em US$ 69 bilhões, uma das maiores transações na história do setor de tecnologia e entretenimento. Desde então, a Microsoft tem implementado uma série de mudanças estruturais em sua divisão de jogos.

Os cortes de funcionários fazem parte dessa reestruturação, que inclui áreas corporativas e de suporte, com o objetivo de alinhar a operação às novas prioridades da empresa.

Spencer afirmou que essas demissões são essenciais para o sucesso a longo prazo da Microsoft no setor de jogos. Segundo ele, a reorganização é necessária para garantir que a empresa esteja preparada para um futuro mais digital, focado em IA e tecnologias emergentes e ressaltou que estúdios não serão fechados como consequência direta dessas medidas e que nenhum jogo ou projeto em andamento será cancelado.

Foco em inteligência artificial

Um dos principais focos da Microsoft atualmente é a inteligência artificial, que tem se tornado uma prioridade em várias de suas frentes de negócios. O setor de jogos não é uma exceção.

A empresa busca integrar soluções baseadas em IA para melhorar a experiência dos jogadores e otimizar o desenvolvimento de novos produtos. Essa mudança de direção é parte da estratégia de reestruturação que levou às recentes demissões.

A aposta da Microsoft na IA faz parte de uma tendência maior no setor de tecnologia, onde empresas estão investindo cada vez mais em automação e aprendizado de máquina para aumentar a eficiência de seus processos e melhorar a entrega de produtos. 

No caso da empresa, a inteligência artificial é vista como uma ferramenta-chave para transformar a forma como jogos são desenvolvidos e oferecidos aos consumidores.

Impacto na divisão de jogos

Apesar das demissões, Spencer foi claro ao afirmar que a companhia não planeja fechar estúdios ou cancelar jogos como resultado das reestruturações. Grandes franquias sob o guarda-chuva da Activision Blizzard, como Call of Duty e World of Warcraft, permanecem em desenvolvimento, e a Microsoft mantém seu compromisso com o suporte contínuo a essas propriedades.

Em 2024, a empresa já havia fechado estúdios antes, como a Tango Gameworks, criadora de Hi-Fi Rush, e a Arkane Austin, responsável por Redfall.

Embora esses encerramentos tenham sido vistos como parte de um ajuste mais amplo da Microsoft, eles também levantaram questionamentos sobre o futuro de outros estúdios e projetos.

A decisão da Microsoft de demitir mais 650 funcionários de sua divisão de jogos, elevando o total para 2.550 cortes desde a aquisição da Activision Blizzard, reflete a busca por uma reestruturação necessária para se adequar às mudanças do mercado e focar em tecnologias emergentes.

A empresa busca se posicionar para um crescimento sustentável e permanece confiante em sua capacidade de liderar o mercado de jogos. Isso é especialmente reforçado pelo suporte contínuo às suas grandes franquias, como as já mencionadas Call of Duty e World of Warcraft, e pelo foco em tecnologias inovadoras, principalmente a grande aposta da companhia — inteligência artificial.

A expectativa é de que a Microsoft continue a entregar títulos de alta qualidade, enquanto aprimora seus processos internos.


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