
Durante o segundo dia de ANUGA Select Brazil 2025, o Fogo Alto, programa de aceleração para programa de aceleração voltado para startups que desenvolvem soluções para o food service, convidou grandes nomes do setor para debater sobre como os restaurantes estão se preparando para o futuro, as problemáticas sobre a mão de obra e demanda de trabalho, gestão inteligente de estoque e como gerar eficiência na operação para evitar filas e melhorar a experiência do cliente.
Entre os palestrantes do dia estavam Tony Sousa da Fazciliti; Eduardo Rabboni, CEO da Voxline; Juliana Duarte, Advogada e especialista em foodservice; Fernando Ferreira, CEO da Closeer; Filipe Mello, CEO da Esfiha Imigrantes; Lucas Brouck, cofundador da startup Alô Chefia; Leonardo Costa, Regional Sales Manager da Rational; e Matheus Mason, CEO da Chef.ai.
Tecnologia e Inteligência Artificial são importantes, mas é preciso manter a humanização
No primeiro talk do dia, Tony Sousa falou sobre o futuro da tecnologia dentro dos restaurantes. De acordo com eles, a tendência é que a Inteligência Artificial e outras ferramentas entrem como aliadas no atendimento e nas operações internas de estabelecimentos do setor. “Existe uma discussão muito grande sobre se a inteligência artificial substitui o sistema manual. E no caso, o que a gente percebe é que a tecnologia potencializa o ser humano”, explica Rabboni.
Apesar dos benefícios da adoção de tecnologias, é preciso manter o pé no chão e garantir a humanização no atendimento, usando ferramentas tecnológicas como suporte para os profissionais ligados à operação. “O processo de experiência em vários clientes é tão complexo e, de regra, o humano sozinho não consegue ter a resposta mais rápida para o cliente. Então, sempre que possível, disponibilizamos uma inteligência artificial que ajuda o atendente a responder mais rápido e, sempre que possível, fazemos o primeiro atendimento de uma forma automatizada”, complementa o executivo.
Matheus Mason e Leonardo Costa também falaram sobre os benefícios da adoção de IA e instrumentos tecnológicos na cozinha, que atuam não só no ganho de tempo mas também na padronização de receitas e processos. “Hoje, todas as cozinheiras do meu restaurante andam com fichas técnicas de receitas padronizadas por IA”, explica Mason.
O programa Fogo Alto conecta startups a restaurantes por meio de parcerias com marcas como iFood, Comgás, Unilever Food Solutions e Zig. As startups contam com apoio de mentores e especialistas durante todo o processo, além do suporte da Bossa Invest e da Stamina Ventures, aproximando-as do ecossistema de inovação e investimento.
“É a primeira vez que a Zig participa da Anuga e, sendo a maior feira da América nesta indústria, é muito relevante para nós, passa um pouco a ideia de como a gente vai se posicionar. A empresa está neste momento de ser vista, é um momento de expansão. Unir forças com Fogo Alto potencializa ainda mais esse momento. Quando entramos na aceleradora, a ideia era fazer parte e começar a potencializar o mercado, já que a ideia do projeto é resolver as dores do mercado, e estar aqui, potencializa tudo o que a feira significa para a Zig”, conta Carlos Galdino, diretor de marketing na funtech Zig Pay.
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