A Canopy, companhia dedicada a adquirir e perpetuar negócios de tecnologia, aportou US$ 100 milhões para iniciar suas operações no Brasil. O valor deve ajudar a empresa a adquirir empresas maduras de softwares verticais para finanças, telecom, saúde, educação, serviços, varejo e indústria, além de softwares horizontais para processos como contabilidade, finanças, jurídico e recursos humanos. O valor foi obtido com dois investidores de private equity especializados no setor de tecnologia, a gestora americana Bessemer e a brasileira Cloud9.

“Levantar recursos junto a investidores de primeiro nível como a Bessemer e a Cloud 9 é um privilégio enorme, ambos são reconhecidos por uma base de capital sólida, especialização no setor de tecnologia, histórico de sucesso e reputação impecável. Nós não poderíamos estar em melhor companhia”, afirma Thiago Rocha, CEO e fundador da Canopy. Os investidores indicaram Brian Feinstein e Felipe Affonso, para compor o Conselho de Administração.

Com mais de 20 anos de experiência, Rocha foi um dos principais nomes por trás da estratégia de crescimento da Sinqia, empresa de tecnologia para o setor financeiro, onde participou de 19 aquisições e da captação de R$ 1,3 bilhão. Durante sua atuação, as ações da companhia se valorizaram 11 vezes, até o fechamento de capital.

Canopy quer fazer primeira aquisição em 2025

Segundo o executivo, o Brasil é um dos maiores mercados de software do mundo, com mais de 9 mil empresas no setor — número que segue em expansão. “As principais companhias foram formadas por meio de consolidação. Com capital estruturado e disciplina, esse modelo funciona”, diz.

A proposta da Canopy é oferecer uma alternativa de longo prazo para empreendedores que buscam sucessão patrimonial ou fusão com players maiores. “Queremos ser um parceiro confiável, que respeite o legado das empresas adquiridas e valorize seus times, marcas e clientes”, afirma Rocha.

A empresa planeja utilizar os recursos captados ao longo dos próximos três anos, com a primeira aquisição prevista ainda em 2025. “Já estamos em conversas com empreendedores prontos para dar esse próximo passo. É só o começo, mas nosso objetivo é construir uma das maiores empresas de software do país”, conclui.


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