Nesta sexta-feira (26), acontece o 2º Corporate Venture Summit organizado pela FCJ Venture Builder. O evento é totalmente focado em Inovação Corporativa e traz conteúdos exclusivos para empresas atentas às demandas do futuro. 

Para falar sobre o segmento do varejo, o evento conta com o painel “Maturidade digital e as tendências do varejo”, mediado por Emílio Parolini, CEO do Varejo Ventures e composto pelo Marcos Knosel, CEO da Farma Ventures e diretor de expansão do grupo FCJ, Leonardo Leão, CEO do Woli Ventures, Wagner Oliveira, diretor presidente do Grupo Woli, Ana Paula Vicente, CEO da Leonora Ventures e Alberi Antônio Rodrigues, Presidente do Grupo Leonora.  

O papo é iniciado com dois cases de sucesso compartilhados. O primeiro é a do Grupo Woli, empresa de quase 20 anos, que busca conectar negócios de educação e varejo a ideias inovadoras. Wagner Oliveira conta que a companhia nasceu em busca de suprir a escassez de universidades corporativas e passou por três processos de inovação rápidos. 

Antes dos processos rápidos de inovação houve a da construção da educação corporativa. “Os nossos primeiros cursos a distância eram feitos no disquete ¾, onde construía telinhas de powerpoint e mandava por malote, também recebia prova por lá. Essa era a educação a distância na primeira universidade corporativa do varejo. Sem internet e redes sociais”, comenta. O diretor presidente do Grupo Woli complementa que hoje, o resultado disso, são cerca de 800 mil alunos em uma plataforma online. Além da produção de conteúdo para empresas e venda de plataformas para clientes. 

“Mas como competir com quem nasce nas redes sociais e tecnologia se viemos dos disquetes? Passamos por 3 processos rápidos de inovação. Primeiro compramos uma plataforma nova, mas não fomos felizes, embora ela gere recursos para nós até hoje”, explica. 

O segundo processo foi a criação de um grupo de TI em Uberlândia, mas foi necessário o Grupo Woli entender que esses profissionais foram contratados para pensar em inovação e ideias, a empresa tinha uma gestão antiga. E o terceiro processo foi encontrar um modelo da FCJ de open innovation. “Criamos uma estrutura como o Woli Ventures, onde ajudamos as startups a aproveitarem as oportunidades e temos acesso a tecnologias que antes não usávamos”, completa seu discurso. 

O segundo case de sucesso do painel é o do Grupo Leonora, que foi construído com a tentativa do presidente do grupo Alberi Antônio Rodrigues de acompanhar o mercado. Na época, ele comprou novas máquinas offset, das máquinas passou para formulários contínuos, depois foi para fábrica de cadernos e posteriormente para material escolar. 

“Hoje, o Grupo trabalha com importação e distribuição de material escolar, material de escritório, material de artesanato e agora eletrônicos e também estamos com o Leonora Ventures”, afirma Rodrigues.

Com a Lenora Ventures, a empresa traz startups em seu portfólio que realmente fazem sentido para o varejo digital que está nascendo. “Sabemos que essa tendência do varejo digital nasceu antes da pandemia. As pessoas já buscavam formas de consumir e terem seus desejos sanados muito mais rápido. Olhando para o nosso portfólio, vemos que realmente temos empresas inovadoras e conectadas com o nosso core”, finaliza Ana Paula Vicente, CEO da Leonora Ventures.


O 2º Corporate Venture Summit  ocorre de forma híbrida, com alguns convidados assistindo as palestras presenciais, mas todos podem acompanhar no Youtube da FCJ as mais de 9 horas de imersão e troca com empreendedores, investidores e executivos. 

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