O presidente do Sebrae afirma que os candidatos precisam colocar o tema em suas plataformas políticas, nas campanhas para as prefeituras, no próximo ano
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, defendeu nesta sexta-feira (31), que o empreendedorismo seja um dos temas que os futuros candidatos a prefeitos coloquem em seus debates políticos para as eleições municipais, no próximo ano. A importância estratégica de incluir o tema nesse momento político surgiu durante a reunião estratégica de acompanhamento do Projeto Doing Business (fazendo negócios), promovida pelo Banco Mundial, realizada por meio virtual.
“Oferecemos aos candidatos todos os passos e soluções sobre o tema”, ressaltou o presidente do Sebrae. Melles citou alguns projetos desenvolvidos pela instituição, como o programa Cidade Empreendedora, que tem como objetivo integrar gestão pública e pequenos negócios em um ambiente de oportunidades, para estimular a economia local e desenvolver os municípios.
Na reunião, o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e do Conselho Deliberativo do Sebrae nacional, José Roberto Tadros, apoiou a defesa de Melles em dar chances para que os empreendedores tenham a oportunidade de refazerem seu negócio. “Precisamos valorizar o empresário, dar uma segunda oportunidade, pois eles lutam para sobreviver, assim como temos que melhorar a situação do trabalhador e a questão salarial”, afirmou Tadros.
Já a coordenadora-geral projeto no Brasil, Laura Diniz, elogiou a atuação do Sebrae, principalmente no enfrentamento à crise gerada pela pandemia do coronavírus. “Fizemos 70 reuniões, a maior parte delas virtuais, e tivemos muitas adesões graças ao Sebrae, que tem grande capilaridade nos ambientes locais”, observou Laura. “Em todas as atividades realizadas até julho tivemos apoio do Sebrae nos estados”, ressalta Erick Tjong, do Bando Mundial.
O Projeto Doing Business é um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), firmado no final de 2019, entre o Sebrae, CNC, Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e a Secretaria Geral da Presidência da República. Todas as instituições apoiaram a contratação do Banco Mundial para a realização da pesquisa em todo o país para verificar a abertura de empresas, a obtenção de alvará de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos.
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