Você sabia que o Brasil é o quarto maior mercado do mundo e o segundo maior consumidor de sorvetes das Américas, só ficando atrás dos Estados Unidos?

Além disso, segundo dados da Grand View Research, empresa de consultoria e pesquisa de mercado com sede nos EUA, o tamanho global do mercado de sorvetes foi avaliado em US$54,80 bilhões em 2016 e deverá subir em uma taxa de crescimento composto (CAGR) de 4,1% até 2025. Foi aí que os empreendedores Rodrigo Studart e Luiza Weaver enxergaram uma ótima oportunidade de negócio.

Rodrigo já trabalhou na área de novos negócios da BrMalls e também na IMC, International Meal Company, conglomerado brasileiro de empresas do ramo alimentício e buscando novos desafios, em 2016, ele foi realizar um MBA na Universidade de Chicago.

Em conversa com o Startupi, Rodrigo conta que foi nos EUA que eles descobriram um novo conceito de sorvete, sem calorias, mas com sabor, e que era um verdadeiro case de sucesso no mercado americano, com vendas superiores às de marcas já consolidadas. “No mercado eu via muita gente pegando 1, 2 e até 3 potes de sorvetes e me surpreendi. Até eu comecei a consumir e então percebi que essa proposta fazia ainda mais sentido para o público brasileiro, que ama sorvete e é muito preocupado em manter uma alimentação mais saudável”, destaca Rodrigo.

Rodrigo estudou o mercado e após a conclusão de seu curso e de realizar um estágio em uma startup de Nova York que funcionava como um e-commerce de artigos de luxo, ele estava pronto para se jogar no seu próprio negócio. Rodrigo e Luiza então investiram em uma parceria com o experiente Mestre Sorveteiro Francisco Santana, chef glacier à frente da Escola Sorvete, para criar um produto adequado ao gosto do brasileiro. Ele conta que foram inúmeros testes em busca de matérias-primas até conseguirem a fórmula ideal.

Com a receita em mãos, eles participaram da aceleradora de startups da Universidade de Chicago, uma das mais prestigiadas dos EUA. Numa competição com 67 startups, em sua maioria americanas, eles ficaram em 4º lugar e ganharam um investimento de 69 mil dólares para impulsionar o negócio.

“Buscamos ingredientes naturais e de primeiríssima qualidade, mas o segredo para chegar à equação perfeita foi a troca do açúcar por adoçantes naturais -Xilitol e Eritritol – e a redução do teor de gordura, o que faz com que o lowko tenha até 1/3 das calorias de um sorvete comum.”, reforça Rodrigo Studart.

O empreendedor conta que estão produzindo um produto inovador apostando na mudança de hábito do consumidor, cada vez mais conectado a um estilo de vida saudável. Os adoçantes Xilitol e o Eritritol estão presentes naturalmente em diversas frutas e legumes, como a framboesa, a ameixa e o milho e quase não elevam o açúcar do sangue. Por possuírem um nível calórico muito baixo, são amplamente utilizados internacionalmente. Com 40% menos de calorias,o Xilitol substitui a sacarose e, por não afetar o nível de insulina, pode ser consumido inclusive por diabéticos. E o Eritritol, com apenas 6% das calorias e 70% da doçura do açúcar nem chega a ser metabolizado, sendo eliminado pelo organismo em 24 horas.

Com o investimento eles puderam montar a operação e também trabalhar na divulgação da marca. Em embalagens de 100ml e 455ml e com cinco sabores – Brigadeiro, Avelã com Chocolate, Baunilha, Pistache e Cheesecake de Goiabada, o produto pode ser encontrado na rede de supermercados St Marche e em outros pontos de venda selecionados de São Paulo. A marca também conta com uma pop-up store, que atualmente está na Cubo Itaú, da Vila Olímpia.

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