A Rebel, plataforma online de empréstimos pessoais, recebeu um aporte de US$ 10 milhões. Essa rodada aconteceu um ano após fintech ter levantado US$ 4 milhões com a XP e outros investidores. Entre as participantes desta rodada estão a Monashees, investidora das startups brasileiras de sucesso 99 e Loggi, e FinTech Collective, empresa de venture capital global sediada em Nova York.

Desde que foi criada, a Rebel já recebeu R$ 5 bilhões em pedidos de empréstimos. “O brasileiro criou uma relação distorcida com o crédito por causa de um sistema bancário que não faz sentido. Queremos democratizar o acesso ao crédito e mostrar que crédito, quando bem utilizado, é uma ferramenta importantíssima na nossa vida financeira”, afirma Rafael Pereira, CEO da empresa. “As instituições alegam que no Brasil o crédito é caro por conta da inadimplência, que, por sua vez, é alta devido às maiores taxas de juros do mundo. É um ciclo perverso e vicioso, difícil de ser rompido. Por isso somos rebeldes: vamos colocar um ponto final nessa dinâmica e iniciar um ciclo virtuoso no Brasil.”

A nova injeção de capital será usada para reforçar o caixa da companhia e permitir maiores investimentos em tecnologia. A fintech tem planos de criar novos produtos e melhorar canais de distribuições para aumentar a base de clientes.

A Fintech Collective já fez dois investimentos anteriores em companhias que, como a Rebel, acreditam que, no futuro, as finanças pessoais serão orientadas por dados. O primeiro é a Money Lion, banco digital que opera nos Estados Unidos, e o segundo é a Anyfin, empresa digital de finanças pessoais da Europa.

“Apostamos em companhias dispostas a redesenhar seus mercados, lideradas por empreendedores com forte visão estratégica e disciplina para executar”, diz Sean Lippel, da FinTech Collective. “Acreditamos que a Rebel tem a oportunidade de não apenas reparar o mercado de crédito pessoal sem garantias, de US$ 100 bilhões no Brasil, mas também de expandir a disponibilidade de crédito no país, ao mudar a maneira como os brasileiros se relacionam com suas finanças pessoais.”

Com essa nova rodada, os investidores da Rebel agora incluem Julio Capua, ex-executivo da XP, Bruno Licht, ex-diretor do Banco Garantia, e que por quase dez anos foi membro do Conselho da Bovespa, e João Guerra e Fued Sadala, cofundadores do Dreampact, sociedade criada por ex-executivos da AB Inbev.

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