* Por Alan Marcos
A marca nada mais é do que a tradução da identidade de uma empresa e representa a forma como é vista e reconhecida no mercado. Porém, a única forma de protegê-la legalmente contra possíveis cópias, ações de pirataria ou uso indevido é fazendo o seu registro junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, órgão responsável por processar, julgar e conceder os registros de marcas no Brasil.
Realizar esse procedimento é de extrema importância para garantir que você não perca sua marca para um concorrente ou terceiro, embora muitos empreendedores desconhecem este risco. Segundo dados do Serasa Experian, só em 2018 o Brasil registrou a abertura de 2,5 milhões de novas empresas. Em contrapartida, no mesmo período o INPI contabilizou apenas 204.419 pedidos de registro, o que nos mostra que apenas 8,18% de empresas entendem a importância de registrar suas marcas.
Apesar do alto número de empresas que não possuem registro da marca, os dados do INPI mostram que houve uma maior conscientização do empreendedor brasileiro neste quesito – mesmo que isso aconteça ainda de forma tímida -, uma vez que houve um crescimento de 9,8% no volume de pedidos de registros de marcas quando comparado à 2017.
Sabemos que é comum que micro e pequenas empresas deixem de fazê-lo por falta de conhecimento ou por conta da complexidade em realizar todo o processo, mas cabe a nós ajudarmos na educação desse empreendedor, evitando que use ou invista em um nome registrado por outra pessoa.
O registro de marca pode levar até um ano para ser concluído e mesmo assim não é garantia de que no final desse processo o registro da marca seja concedido. Ou então, uma outra pessoa que possua o registro tenha direito sobre ela. Porém, hoje é possível contar com o apoio de startups que oferecem esse serviço, de forma rápida, transparente e online.
A tecnologia possibilita atender clientes com a mesma qualidade de um atendimento presencial, bem como realizar todos os processos com mais agilidade e de forma desburocratizada. Isso, aliado a um sistema de atendimento totalmente online, que evita os altos custos com locomoção, elimina a necessidade de papelada e ainda contribui para um contato mais ágil e escalável. E a principal vantagem para o empreender: acompanhar todo o processo de qualquer lugar e em tempo real em uma plataforma digital.
Sem dúvida, essas novas soluções tecnológicas vieram para facilitar e sanar os problemas e as dificuldades de empresários, principalmente, os que têm micro e pequenas empresas, que enfrentam muita burocracia na hora de registrar a marca. Vale a pena pesquisar quais as opções de startups existentes no mercado e quem pode ajudar com esse trâmite. O importante é não deixar de fazer o registro da marca, afinal, imagina construir uma casa em um terreno que não é seu? Com a marca funciona mais ou menos assim. Se você não registra, não é dono. Não deixe de fazer o registro!
* Alan Marcos é especialista em registro de Marcas e CEO da Consolide, startup que desburocratiza o processo de registro de marcas para pequenas e médias empresas.
0 comentário