A Stark Bank, fintech B2B líder em open banking no Brasil, recebeu um aporte financeiro liderado pela Iporanga Ventures. O valor não foi informado, mas segundo a startup, o investimento deverá ser usado para o desenvolvimento contínuo do produto.

A empresa permite que seus clientes façam suas operações bancárias via API, simplificando processos e eliminando gargalos financeiros e operacionais. A solução ajuda startups que estão buscando rápida expansão a efetuarem um grande volume de transações de forma automatizada, permitindo que essas empresas escalem seus pagamentos. Como resultado, os times financeiros ganham mais controle, tranquilidade, segurança e produtividade, focando no core business.

Para o fundador e CEO da Stark Bank, Rafael Stark, o mercado brasileiro recebeu muito bem a proposta do produto. “Quando você olha para o seu cliente e tenta entender a dor dele, percebendo como sua solução tecnológica pode agregar é fantástico. Nós sabemos que o Brasil vive um boom de startups e quanto mais elas crescem, mais complexas se tornam suas operações financeiras. Para realizar muitas transações, são obrigadas a usar arquivos de remessa, uma tecnologia arcaica dos anos 90 que é ineficiente, lenta e ainda passível de fraudes. Isso é inadmissível nos tempos de hoje.”, explica.

Em 2019, a Stark Bank cresceu 81% ao mês em receita e 89% ao mês em volume movimentado em sua plataforma. Para 2020, a expectativa é transacionar R$ 10 bilhões por ano. Segura e escalável, a API da Stark Bank coloca o desenvolvedor como centro do produto, fazendo com que a integração seja feita em poucos minutos, similar ao Stripe, startup americana de pagamento online avaliada em mais de US$ 35 bilhões.

“Resolvemos apoiar a Stark Bank porque acreditamos que haja uma dor real no processamento de pagamentos em escala para as empresas, uma vez que a tecnologia dos bancos ainda se apoia em arquivos de remessa, o que se traduz em erros operacionais e lentidão. Quando conhecemos o produto, o time e os números da Start Bank nos convenceram a fazer o investimento”, declara Leonardo Teixeira, sócio da Iporanga Investimentos.

O produto e os resultados da fintech fizeram com que seus colaboradores e até outros fundadores que já eram clientes da Stark Bank participassem dessa rodada de investimentos, como Marcelo Abritta, CEO da Buser, Gabriel Benarros, CEO da Ingresse, e Bruno Nardon Ex-CEO da Rappi Brasil. Além disso, a empresa foi apontada como startup tendência no Digital Banking Brasil, conforme estudo da Fisher Venture Builder, patrocinado pela KPMG. O levantamento apontou que as soluções de open banking e pagamentos instantâneos para o mercado B2B são considerados trends do mercado financeiro, principalmente por resolverem três gaps principais: reduzir riscos de lavagem de dinheiro, eliminar erros de cobrança bancária em grande escala e ajudar a escalar negócios.

“No Brasil temos hoje mais de 12 mil Startups e esse número cresce 30% ao ano. Temos 11 unicórnios, sendo 5 deles só em 2019 e tem muito mais ainda por vir. Acreditamos que esse boom de empresas de tecnologia irá acelerar a economia brasileira e tem um potencial de movimentar R$ 1 trilhão ao ano. Nós iremos impulsionar todos os empreendedores que, assim como nós, querem mudar o Brasil para melhor usando tecnologia”, afirma Rafael Stark.

A Stark Bank está preparada para empresas de qualquer tamanho e volume de transações financeiras. Seus clientes atuais incluem Rappi, Buser, Ingresse, Kovi, Rebel e Enova, entre outros.

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