Adiada inicialmente por causa do surto de coronavírus, a Semana de Moda de Xangai acontecerá apenas online, graças a uma parceria com a plataforma de vendas Tmall, do Alibaba Group. O espetáculo, que em outubro de 2019 teve oito desfiles de alta costura da temporada primavera/verão, foi um dos vários eventos comerciais e empresarias da Ásia que anunciaram alterações de datas neste mês por causa do doença.
As recentes Semanas de Moda de Londres, Milão e Paris também foram afetadas pela ausência de muitas clientes chinesas. Na última quinta-feira, o comitê da Semana de Moda de Xangai disse em um comunicado publicado em sua conta oficial de WeChat que o evento ocorrerá tal como agendado entre 24 e 30 de março, e disse à Reuters que as pessoas podem participar assistindo transmissões online ao vivo.
O comitê disse que está aceitando inscrições de marcas e que acredita que mais de 100 estilistas e grifes da China acabarão apresentando suas criações para o outono/inverno de 2020. Elas usarão as transmissões ao vivo para comercializar seus produtos de primavera/verão.
“Esperamos que esta forma nova permita aos estilistas experimentarem maneiras diferentes de expor suas roupas e canais diferentes para divulgar e vender”, disse a vice-secretária do comitê da Semana de Moda de Xangai, Lu Xiaolei, à publicação especializada Business of Fashion.
O Tmall cooperou intensamente com estilistas emergentes e com marcas comerciais da China nos últimos anos. Em 2019, uma série de marcas chinesas exibiu seus produtos nas Semanas de Moda de Nova York, Milão e Paris através do China Cool, um projeto iniciado pela Tmall.
As vendas através de transmissões ao vivo ganharam popularidade entre as consumidoras chinesas nos últimos anos. Além da Alibaba, JD.com e Pinduoduo também usaram esse método.
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