* Por Tomás Ferrari
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), em 2019, o setor de TI apresentou um crescimento de 6,7% em todo o mundo. No Brasil, esse avanço foi de 9,8%, atingindo US$ 47,7 bilhões, superando a expectativa que era de 4,1%, levando em consideração as verticais de software, serviços, hardware e as exportações. Diante desses dados, nosso país se manteve na 9ª posição no ranking mundial.
Ainda de acordo com a entidade, existem mais de 19 mil empresas que atuam no mercado de softwares e serviços no Brasil, sendo 27,3% delas focadas no desenvolvimento e produção. Tais informações no mostram um cenário promissor para os desenvolvedores e aumenta ainda mais o desafio de contratação por parte das empresas.
Com nossa expertise de cinco anos nesse setor, sabemos bem as dores de quem precisa contratar esses profissionais, cada vez mais essenciais para alavancar um negócio. Vivemos a era do digital, ou seja, desenvolvedores passaram a ser parte importante para que uma empresa tenha sucesso e gere lucros, de maneira eficiente.
No Brasil, existem atualmente 845 mil empregos no setor de TI. Apesar dos números que chamam atenção, apenas 46 mil pessoas se formam anualmente com perfis destinados exclusivamente a tecnologia, levando ao déficit de profissionais neste setor, o que mostra um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
Com isso, temos a seguinte questão: como encontrar essas pessoas que escolheram trabalhar no segmento de tecnologia? A resposta é relativamente simples! Fazendo uso da matéria-prima desses profissionais, ou seja, a própria tecnologia. Por meio de plataformas que oferecem recursos como Inteligência Artificial, Chatbots e aplicação de diversos algoritmos, que fazem um intenso cruzamento de dados, é possível obter, em poucos minutos, uma lista de candidatos de acordo com o perfil buscado.
É evidente que ainda precisamos inovar para modificar o setor, incentivando cada vez mais as carreiras voltadas ao mercado de TI. Também é preciso olhar atentamente para os processos de seleção e rever os pontos que ainda possam estar fora do eixo. Por fim, é essencial apoiar as comunidades que surgem a partir dessas profissões, engajando ainda mais esse público. Esses são os primeiros passos para a transformação efetiva na busca por desenvolvedores e de demais profissionais voltados para o segmento tech.
* Tomás Ferrari é sócio-fundador da GeekHunter, plataforma de recrutamento para desenvolvedores.
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