A expectativa que sejam ofertados R$ 3,7 bilhões para mais de 180 mil empreendedores de todo o país, com carência de até oito meses

O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que oferece uma linha de crédito criada especialmente para atender os pequenos negócios, foi apresentado oficialmente pelo Banco do Brasil nesta quarta-feira (1). A instituição financeira prevê ofertar R$ 3,7 bilhões em crédito para mais de 180 mil microempreendedores individuais (MEI) e pequenas empresas. Entre as condições oferecidos, estão carência de oito meses, juros baseados na taxa Selic + 1,25% a.a., sem tarifa de abertura de crédito e sem contratação de prestamista. O lançamento aconteceu durante live com o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, e o vice-presidente de Negócios de Varejo, Carlos Motta.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que a instituição está preparada para atender os empreendedores que precisam de crédito para dar continuidade às suas atividades. “Nossa orientação aos gerentes é que não esperem os empresários nos procurarem, precisamos estar próximos do cliente e ofertar a melhor condição de crédito nesse momento de pandemia. O Banco do Brasil quer estar ao lado dos empreendedores nesse movimento de retomada das atividades”, disse.

De acordo com Novaes, já existem 45 mil novos contratos aprovados para socorrer os pequenos negócios através do Pronampe. “A sensação de escassez do crédito leva as pessoas a pensarem que os bancos estão segurando o crédito, mas isso não é verdade. O que acontece é que muitos setores, em extrema dificuldade com a crise, procuraram por empréstimos, o que gerou um grande aumento no volume de pedidos. A proposta do Banco do Brasil é liberar esses recursos para manter a saúde das empresas e ajudar na retomada do crescimento da economia do país”, acrescentou.

Por sua vez, o vice-presidente de Negócios de Varejo, Carlos Motta, endossou que já foram concedidos milhões de reais em empréstimos. “O Pronampe foi criado especialmente para os pequenos negócios, por isso, oferecemos R$ 3,7 bilhões para fortalecer a economia”, destacou. Motta observou ainda que para ter acesso ao crédito, as empresas não podem ter demitido nenhum funcionário desde o dia da promulgação da Lei do Promampe, no dia 18 de maio: “Isso é uma medida para garantir a manutenção dos empregos no país”.

A concessão de crédito para os pequenos negócios visando a recuperação da economia brasileira, conforme tem reforçado constantemente o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Os pequenos negócios são parte estrutural do sistema econômico brasileiro. Cerca de 52% dos empregos gerados no país são frutos desse setor, daí a importância de oferecer recursos que possam mitigar os efeitos da pandemia. Quando um banco concede crédito para uma empresa em situação de crise, ele está dispondo de condições para que o negócio volte a apresentar resultados positivos”, afirmou Melles, destacando que o Sebrae tem atuado desde o início para que essa demanda pelo crédito seja atendida o quanto antes.

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