Sebrae participou do 2º dia do Happy FoodTech 2020 e abordou o impacto das tecnologias nos pequenos negócios
A inovação é considerada hoje uma das principais premissas da atividade empreendedora. Em um mundo onde o cliente está definitivamente inserido no ambiente digital e as questões sociais e ambientais determinam cada vez mais os hábitos de consumo, inovar se tornou algo fundamental. Entretanto, boa parte da população e dos próprios empreendedores têm muitas vezes uma interpretação bastante confusa sobre o que seja, na realidade, inovar. O analista de inovação do Sebrae, Thiago Cunha, participou do segundo dia do Happy FoodTech 2020 e fez uma apresentação sobre inovação aberta em pequenos negócios, buscando desfazer alguns dos principais mitos sobre o tema.
Segundo Thiago, para inovar não é preciso ser ou ter, basta querer. “Existem muitos mitos em torno da inovação. Algumas pessoas acreditam que é preciso muito dinheiro para inovar, ou que seja preciso ter uma tecnologia de ponta. Na verdade, inovação é qualquer ação que a empresa toma para agregar valor para o cliente e que acarreta redução de custo ou melhoria no faturamento”, comenta o analista do Sebrae. De acordo com Thiago Cunha, o empreendedor precisa aprender a olhar o seu negócio e o seu produto com os olhos do cliente. “Não é preciso ter muito dinheiro para inovar. Existe um universo de soluções disponíveis hoje para os pequenos negócios, a baixo custo, em diversas instituições, como o próprio Sebrae. Também não é preciso usar uma inovação espetacular, como um foguete. As tecnologias que a sua empresa possui devem ser usadas de forma inovadora para gerar mais resultados, fazer mais com menos”, comenta.
Em sua apresentação, o especialista abordou ainda as diferenças entre os processos aberto e fechado de inovação e a importância de trabalhar em parceria com os ecossistemas de inovação. “Na inovação fechada, o empreendedor trabalha entre quatro paredes, usando apenas os recursos da empresa. A inovação aberta pressupõe interagir primeiramente com os colaboradores, depois com os clientes e fornecedores e, em seguida, com todo o ecossistema. A inovação aberta é uma das formas de se fazer inovação, com mais rapidez, menos recurso e menos risco”, diz Thiago.
O analista do Sebrae encerrou sua participação relatando a experiência desenvolvida pelo Sebrae no segmento de padarias e confeitarias. A ideia, segundo ele, foi levar a inovação a um segmento tradicional, aproximando essas empresas das startups que podem oferecer tecnologias emergentes que contribuem com o processo de aceleração digital, aumento de competitividade e produtividade.
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