Com apoio do Sebrae, negócio se formalizou e vive momento de expansão com a vendas pela internet

Para motivar os empreendedores, o Sebrae apresentou, na segunda-feira (10), como parte da Semana do MEI, um bate-papo virtual com a empreendedora Fernanda Azevedo, dona da confeitaria Ateliê Clara Azevedo, em São Paulo, e o country manager da Go Daddy no Brasil, Beto Santos. O painel “O digital pode ser mais doce do que você imagina” foi conduzido pelo consultor de negócios do Sebrae SP, Éder Max.

Durante a conversa, a confeiteira compartilhou um pouco sobre a história do seu negócio que começou com a venda de bolos no pote feitos pela mãe dela que era frentista. Mesmo com a pandemia, a empresa vive momento de expansão das vendas dos produtos também pela internet. Ela comemora os lucros no primeiro trimestre deste ano com aumento de 140%, se comparado ao mesmo período do ano passado. “Para nós a pandemia representa o boom do nosso negócio. Conseguimos abrir mais uma loja e planejamos ter uma fábrica para distribuir os produtos para outras regiões de São Paulo”, contou.

O sucesso nas vendas durante a pandemia contou com o suporte da Go Daddy, maior empresa de registro de domínios do mundo, que também oferece soluções para garantir a presença online de pequenos negócios. “No início da pandemia e do lockdown tivemos que nos adaptar e procuramos a Go Daddy para a contratação de um domínio para a hospedagem de um site e uma loja online”, disse. Ela recebeu acompanhamento personalizado e, mesmo sem conhecimento, já no primeiro dia fechou 26 vendas. “Hoje é muito difícil você montar uma loja física.

Começar pelo digital está muito mais fácil. Isso não requer tanto investimento e a Go Daddy tem a missão de ajudar as pessoas com todas as ferramentas que garantem essa presença digital e realizar o seu sonho de empreender”, destacou o country manager.

De acordo com Beto Santos, a empresa liberou a ferramenta de criação de sites de forma gratuita para ajudar os empreendedores neste momento de crise. “Foi uma decisão que nos enche de orgulho porque sabemos das dificuldades que os pequenos negócios estão passando. Qualquer empreendedor pode criar um site gratuitamente com a gente. Também liberamos ferramentas de e-mail marketing e divulgação para uso gratuito por 30 dias e tudo isso com a orientação de uma equipe de especialistas”, destacou.

Dedicação ao sonho do próprio negócio
A empreendedora contou que decidiu largar o emprego em 2018 em uma indústria farmacêutica para ajudar a mãe a vender os bolos no pote e brigadeiros na rua. “No começo eu tinha muita vergonha e não tinha experiência nenhuma na confeitaria. Com o dinheiro da rescisão, compramos uma food bike e ficávamos paradas em frente de dois prédios na Vila Olímpia. Durante um ano era apenas eu e minha mãe dedicadas à produção e não tínhamos mais final de semana”, relembrou.

Com o aumento da demanda, o negócio foi ganhando impulso para a abertura da primeira loja física. “Procuramos o Sebrae onde recebemos a orientação de um consultor para a formalização. Com isso tivemos um norte e conseguimos dar nossos primeiros passos e visualizar como seria a gestão do negócio como um todo. Eu também fiz vários cursos online e gratuitos do Sebrae que me ajudaram muito como, por exemplo, o de manipulação de alimentos”, contou. Ao mesmo tempo, Fernanda também começou a divulgar os produtos pelas redes sociais.

Apesar de realizada com a empresa, ela fez questão de destacar as dificuldades que passou ao lado da mãe e do irmão quando tudo começou, inclusive contou que sofreu chacota de um colega de trabalho quando levava os doces para vender na empresa que trabalhava antes. “Ser empreendedor é saber lidar com os problemas que aparecem todo dia, mas sempre pensamos que feito é melhor do que perfeito, por isso, começamos com o pouco que tínhamos e fizemos o nosso melhor. Se você for esperar estar 100% com tudo pode perder oportunidades que podem mudar a sua vida”, aconselhou.

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