Reformas de casa nunca são fáceis, mas na maioria das vezes necessárias. Ter que contratar serviços acaba dificultando ainda mais essa demanda, principalmente quando se mistura com a rotina normal de vida do morador. Além da dor de cabeça gerada pela logística do processo, ainda tem a questão financeira, que sempre acaba pesando. Para resolver essa dor é que surgiu a Zinz, startup analisada nesta semana por João Kepler.
A empresa funciona como um intermediário entre o contratante e os prestadores de serviço, ajudando nos processos e facilitando o usuário. Não só na parte física, mas a Zinz também é responsável por proporcionar uma boa experiência pelo preço justo, oferecendo opções de pagamento que não pesam no bolso. Ainda como diferencial, a startup trabalha com as duas frentes, seja do prestador do serviço quanto o contratante.
Problema
Por trabalharem com as duas vertentes do processo, a startup divide seu problema também em partes distintas. Começando pelos prestadores de serviço, a empresa cita que ajuda os mesmo na captação de clientes, comunicação e até facilita no pagamento, deixando os colaboradores focados apenas na realização do processo.
Na parte dos clientes, a empresa preza pela praticidade e facilidade dos processos, eles agilizam processos de procura pelos prestadores, que já estão disponíveis na plataforma, garantia no período de realização da obra, para evitar grandes gastos excessivos, e facilitam na comunicação entre as partes.
Solução
Na visão dos analistas, a startup deve definir melhor sua solução. Eles elogiam o processo e acreditam que realmente é uma dor do mercado e a startup pode ocupar um espaço que está em aberto. Mas preocupa a questão do diferencial, e comentam que no final o serviço prestado pela Zinz não é de extrema importância, além de existirem outros players no mercado com ferramentas parecidas.
Mercado
Com o mercado aquecido, a startup possui bela vantagem ao ter esse quesito avaliado, a empresa por enquanto trabalha apenas nas regiões Sul e Sudeste, mas possui projetos para aumentar essa área de atuação. Como preocupação, os analistas falam que o projeto demanda muito dinheiro e isso pode acabar sendo uma um ponto negativo no futuro. Por isso, é muito importante ter uma boa coordenação de caixa.
Modelo de negócio
A startup usa do mesmo formato dos marketplaces na hora de transacionar os produtos, retirando uma porcentagem da quantia como taxa de serviço. O método já se mostrou eficaz em mercados de venda e por isso deve seguir sendo algo positivo para a Zinz. Agora, é recomendado para a startup que foque na captação de clientes, que assim podem trazer mais oportunidades para a empresa.
Resultados
Como principal ponto nos resultados mostrados pela startup, a alta taxa de retorno é algo positivo a ser observado. Os analistas comentam que é importante manter alta para que o negócio siga dando frutos. Além disso, recomenda uma maior atenção na questão da sazonalidade dos serviços, é normal desse mercado ter baixas no começo e final do ano, a startup deve manter atenção para não se complicar durante esses períodos.
Time
O time da Zinz é visto com bons olhos pelos analistas, mesmo sendo formado por duas pessoas, cada um tem suas funções bem definidas e podem cuidar de partes diferentes da startup. Além disso, é importante ressaltar que ter um profissional focado em tecnologia ajuda a agilizar a resolução dos problemas. Além disso, o fato de só a dupla cuidar do negócio facilita na tomada de decisão.
Rodada
Com uma rodada solicitada de R$ 350 mil, por 10% o equity da empresa, após definir o valuation de R$ 3.5 milhões. O movimento é elogiado pelos analistas, que mesmo considerando a startup em estágio inicial reconhecem que a mesma está seguindo um bom caminho. Além disso, as startup definiu gastar o dinheiro arrecadado em marketing na intenção de captar novos clientes, ponto levantado anteriormente pelos analistas.
Conclusão
Finalizando o material, os analistas reconhecem o bom momento vivido atualmente pela startup e elogiam a organização em definir os próximos passos. Comentam que para seguir em crescimento os executivos devem manter a linha de raciocínio já definida, investir na captação de clientes e em modelos de escalonar o produto.
Aqui, João Kepler comenta se investiria ou não na startup, e a Eleven Research apresenta com detalhes suas recomendações técnicas. Confira!
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