* Por Rafael Gianesini
Nos últimos anos, ser um nômade digital tornou-se tendência ao redor do mundo. Afinal, com alternativas de trabalho como o anywhere office (escritório em qualquer lugar, em tradução livre), por exemplo, as pessoas conquistaram a oportunidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo que tenha acesso à internet.
Segundo informações do relatório Global de Tendências Migratórias 2022, produzido pela Fragomen, empresa especializada em serviços de imigração mundial, a quantidade de pessoas que se denominam nômades digitais já ultrapassa a marca de 35 milhões.
Em outras palavras, a expectativa é de que esse número cresça cada dia mais, graças a fatores como a expansão do acesso à internet em diversas partes do mundo e, claro, a consolidação de outros modelos de trabalho como home office.
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Dessa forma, muitos devem estar se perguntando: como posso me tornar um nômade digital, sem me preocupar com a legislação local de cada país? Bom, na maioria dos casos, apenas ter uma dupla cidadania europeia já ajuda. Já que por meio dela, as pessoas conquistam livre acesso à maioria dos países da Europa.
Outra dica interessante é se atentar às limitações do uso do passaporte brasileiro em alguns países da União Europeia. Isso porque quem deseja permanecer mais do que 90 dias em um mesmo continente, precisa correr atrás de um visto especial.
Então, vale checar se o país de destino não possui algum visto específico para nômades digitais. Portugal, Espanha, Grécia, Itália e Alemanha, por exemplo, passaram a oferecer esse benefício a fim de evitar que os nômades permaneçam no país de forma irregular e, ainda, favorecer a economia local.
Por fim, mas não menos importante, pesquise sobre a legislação vigente do país de destino! Dessa forma, você evitará problemas desagradáveis que poderão aparecer durante o seu período de viagem.
* Rafael Gianesini é cofundador da Cidadania4U
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