* Por Marc Tawil

É inegável: o ChatGPT, da OpenAI, é o grande assunto no mundo dos negócios. E, embora a ferramenta ainda seja imprecisa e resvale em inúmeras questões éticas e de segurança, é inegável que o impacto dela já está sendo sentido na comunicação.

Primeiro, porque todas as mídias, seja vídeo, rádio, podcasts, portais, TV, jornal e livro usam – e muito – a escrita. Uma ferramenta que realiza esse serviço, logo, tende a viralizar rapidamente, uma vez que “faz o trabalho” de muita gente.

O buzz em torno dela foi tanto que, para efeito de comparação, o Twitter levou dois anos para atingir 1 milhão de usuários.

O Chat GPT? Menos de uma semana.

A versão GPT-3, a mais recente, é realidade nas redações jornalísticas, entre os social medias, no suporte ao cliente, em processos de negócios junto a organizações e até em departamentos improváveis, como RH e back office.

A ideia é reduzir custos com mais produtividade.

Mas é no marketing que a ferramenta se dá melhor.

E por quê?

Por algumas razões elementares: a escrita por meio da IA permite aos usuários criar conteúdo com rapidez, precisão e economia.

Não, ela não substitui os repórteres, redatores e editores, porém, permite que os hubs de conteúdo produzam mais rápido do que nunca. E ainda complementa e aprimora aquilo que as equipes trazem e pesquisam.

Uma pesquisa da PRNews de janeiro revelou que 19% dos entrevistados usam do ChatGPT para escrever releases; 30% usam para criar ads; 8% para customer chat no social; e 42% simplesmente não usam.

Outro fator relevante, quando falamos em comunicação, é o avanço do processamento de linguagem natural, que faz com que possamos obter informações e insights cada vez mais concisos.

Além disso, ao estarmos alinhados com as tecnologias de ponta, ficará mais fácil de identificar oportunidades e tomar decisões mais inteligentes.

Para isso, entretanto, a lição de casa precisa estar em dia: atualizar-se sobre a linguagem de IA na web, nas redes sociais, por meio das DAOs, eventos e webinars.

Particularmente, a minha experiência com inteligência artificial na escrita ainda se provou pobre. Fiz alguns testes com a minha biografia, e, mesmo tendo uma página inteira na Wikipédia, centenas de artigos publicados na internet, e muita produção nos últimos anos, apareceram oito biografias diferentes.

Praticamente uma fábrica de Fake News.

Onde aplicar a IA?

Redes Sociais: a IA pode ajudar substancialmente a gerar postagens de mídia social em uma fração do tempo. Traz insights, novas fontes de informação. Os textos podem também ser aproveitados em anúncios do Facebook e Google, por exemplo.

Blogs: ferramentas de IA podem ser ótimas para a criação de conteúdo de blogs, indicando tópicos e dados, e possibilitando mais fluidez na linguagem.

Ao não o fazer, você corre o risco de ficar para trás.

E-mails: os assistentes de redação AI podem ser usados para criar e-mails com rapidez e exatidão, facilitando processos de comunicação, cortando custos e otimizando iniciativas estratégicas.

Métricas

Como acontece com qualquer nova tecnologia, exercitar a metrificação é fundamental: número de postagens geradas, CPCs em campanhas publicitárias e, claro, as taxas de cliques em e-mails, entre outras.

Quando medimos o impacto dos textos de IA, identificamos as melhorias tomamos decisões mais assertivas.

Refinar os processos de redação inteligente é garantir que eles estejam gerando resultados.

E você sabe, o resultado é uma métrica incontestável.


A Inteligência Artificial já mudou a comunicação. E isso é uma ótima notícia

Marc Tawil é estrategista de Comunicação, palestrante e educador, Nº 1 LinkedIn Top Voices, LinkedIn Creator e Instrutor Oficial do LinkedIn Learning. Palestrante profissional nas áreas de Futuro do Trabalho, Futuro da Comunicação, Web3, Autoridade Digital, Evolução das Marcas e Sociedade 5.0.


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