Em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou para o mercado um novo um plano de investimentos de R$ 66 bilhões para inovação na indústria, a expectativa é que os aportes aconteçam até 2026.
O anúncio faz parte dos objetivos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que é vinculado à Presidência da República, e responsável por debater e elaborar estratégias de fomento à nova política industrial brasileira. No evento, Alckmin estava ao lado de Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação.
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Os valores serão emprestados aplicando-se a taxa referencial, que gira em torno de 2%, somada à taxa de administração (spread), de 2% ao ano. “É o menor juros da história. Juro nominal de 4%”, afirmou Alckmin. Serão 16 anos para o pagamento dos financiamentos e 4 anos de carência. Os primeiros financiamentos devem começar a sair no final de setembro.
De onde vem o dinheiro do novo plano de investimento?
Para os investimentos no fomento da indústria, os R$ 66 bilhões vêm de diferentes partes da sociedade. Serão R$ 41 bilhões do BNDES e da Finep, Agência financiadora de Estudos e Projetos ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os R$ 25 bilhões que completam o investimento serão direcionados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, além de parcelas do Fundo Clima, do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, entre outros. Ao todo, R$ 16 bilhões serão não reembolsáveis e já estão previstos no orçamento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
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