Durante os eventos Oracle CloudWorld e SuiteWorld, realizados nesta semana em Las Vegas, a Oracle fez importantes anúncios que destacam sua expansão no setor de tecnologia em nuvem e suas parcerias estratégicas. Entre os principais destaques, está o lançamento do Oracle Database@AWS, fruto de uma colaboração entre a companhia e a Amazon Web Services (AWS). Esse novo serviço permite que os clientes acessem o Oracle Autonomous Database e o Exadata Database Service diretamente na infraestrutura da AWS, promovendo uma integração mais simples entre os serviços de nuvem das duas empresas.
Essa parceria foi apresentada por Larry Ellison, presidente e CTO da multinacional, e Matt Garman, CEO da AWS, durante o evento CloudWorld. Ellison destacou o grande interesse dos clientes em usar múltiplas nuvens e ressaltou que essa integração oferece mais flexibilidade e escolha aos usuários. “Amazon e Oracle estão conectando perfeitamente os serviços da AWS com a mais recente tecnologia de banco de dados da Oracle, incluindo o Autonomous Database,” afirmou Ellison. Segundo ele, essa colaboração garante aos clientes “o melhor desempenho de banco de dados e rede possível”. Garman complementou, mencionando que a parceria irá permitir que as empresas utilizem as capacidades de nuvem da AWS junto ao software empresarial da multinacional, já amplamente adotado pelo mercado.
Oracle anuncia crescimento
Outro anúncio significativo veio com a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre fiscal de 2025. A companhia registrou um crescimento de 7% na receita total, que alcançou US$ 13,3 bilhões. A receita com serviços em nuvem, que inclui IaaS e SaaS, subiu 21%, atingindo US$ 5,6 bilhões, com destaque para o crescimento de 45% na infraestrutura de nuvem (IaaS) e 10% nos aplicativos em nuvem (SaaS).
Safra Catz, CEO da empresa, destacou o impacto positivo dos serviços em nuvem no desempenho financeiro da empresa. “À medida que os serviços em nuvem se tornaram o maior negócio da Oracle, o crescimento de nossa receita operacional e do lucro por ação se acelerou”, disse Catz. Ela também enfatizou o aumento de 53% nas obrigações de desempenho remanescentes (RPO), que chegaram a US$ 99 bilhões, e como isso impulsionará o crescimento futuro da receita.
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