O investidor Maurício Quadrado finalizou a aquisição do banco Digimais, até então sob controle da BA Empreendimentos e Participações. O acordo, que ainda precisa do aval do Banco Central, prevê um aporte de R$ 800 milhões na instituição, elevando o patrimônio líquido do grupo a R$ 2 bilhões.

A transação amplia a presença da BlueBank, conglomerado liderado por Quadrado, que já inclui uma corretora, uma gestora de recursos e o Letsbank, também em fase de aprovação pelo órgão regulador. O Digimais possui ativos na ordem de R$ 9,1 bilhões e uma base de aproximadamente 100 mil clientes, operando principalmente nos segmentos de crédito consignado e financiamento de veículos.

A estrutura da BlueBank administra R$ 100 bilhões em ativos sob gestão, custódia e patrimônio, além de atuar em fusões e aquisições, wealth management, trade finance e special situations. A incorporação do Digimais fortalece a estratégia de expansão da companhia e diversifica seu portfólio no setor financeiro.

Com a aprovação do Banco Central, as atividades do Digimais serão transferidas para a sede do BlueBank, localizada no edifício Birmann 32, na região da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. O local abriga escritórios de grandes instituições financeiras e representa um movimento estratégico para a sinergia operacional das empresas do grupo.

A aquisição do Digimais reflete a estratégia de consolidação do mercado bancário digital. Nos últimos anos, o setor tem passado por transformações significativas, impulsionadas por novas regulamentações e pelo avanço da tecnologia financeira. Com isso, a presença de bancos digitais tem crescido, oferecendo serviços personalizados e processos mais eficientes.

O Digimais, apesar do foco em crédito consignado e financiamento de veículos, vinha ampliando sua atuação em soluções digitais, o que deve ser intensificado sob a gestão de Quadrado. O BlueBank busca otimizar essas operações, integrando novos produtos e consolidando sua presença no mercado financeiro.

A estratégia também visa aumentar a competitividade frente a bancos tradicionais e outras fintechs. A ampliação dos serviços deve atrair mais clientes e fortalecer a posição da empresa em um setor altamente disputado.


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