A recente intensificação das medidas protecionistas por parte dos Estados Unidos, com a imposição de tarifas significativas sobre produtos chineses e até mesmo sobre algumas importações brasileiras, reacendeu as tensões no comércio internacional. A resposta imediata da China, com a elevação de tarifas sobre bens norte-americanos, reforça o clima de incerteza global.

Para o Brasil, esse cenário tem efeitos ambíguos. Enquanto a guerra comercial pode abrir espaço para exportações brasileiras em setores estratégicos como o agronegócio, a instabilidade internacional também provoca fuga de capitais, pressão cambial e riscos inflacionários. A alta da taxa Selic, ainda em patamar elevado, agrava esse contexto ao encarecer o crédito e dificultar novos investimentos especialmente para pequenas e médias empresas e startups em fase de crescimento.

Especialistas em economia e jornalistas do setor vêm alertando para os riscos dessa conjuntura: juros altos combinados à volatilidade externa podem comprometer o ritmo da recuperação econômica brasileira. Diante disso, defendem maior previsibilidade institucional, avanço em reformas estruturais e estímulo à competitividade interna como formas de mitigar impactos negativos.

Empresas que buscam crescer em meio a esse ambiente precisarão de estratégias bem fundamentadas. A profissionalização da gestão, o controle de custos, a atenção aos movimentos globais e a diversificação de mercados tornam-se imperativos. Neste cenário cada vez mais conectado e instável, a capacidade de adaptação e leitura estratégica será um dos grandes diferenciais competitivos para os negócios no Brasil, os quais deverão estar em contraponto aos desafios das tarifas impostas, da Selic e da necessidade de crescimento, quiçá de sobrevivência.


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