Circular Brain, startup brasileira voltada à gestão digital de resíduos eletroeletrônicos, anunciou a captação de R$ 20 milhões com a Lorene Urban Mining, empresa que atua na extração de metais a partir de placas e baterias usadas. O acordo prevê não só participação societária minoritária da Lorene, como também sinergia operacional entre as companhias.

Com base na plataforma que conecta centros de coleta, transportadores, desmontadores e recicladoras, a Circular Brain registrou em 2024 o processamento de 55 mil toneladas de resíduos e pretende mais do que dobrar esse volume em 2025. A estimativa da empresa é ultrapassar a marca de R$ 100 milhões em faturamento no próximo ciclo.

O investimento visa acelerar a integração de operadores da rede Lorene ao ecossistema da plataforma, ampliando a capacidade de triagem e logística. A companhia investidora, com presença em países como Japão, Israel, Chile, Colômbia e Brasil, recuperou nos últimos cinco anos mais de 7 mil toneladas de cobre, além de prata e ouro extraídos de eletrônicos descartados.

A Circular Brain oferece acesso gratuito à sua ferramenta para recicladores, permitindo que pequenos empreendedores emitam documentos fiscais e comprovem a regularidade de suas operações. Essa estratégia visa consolidar a empresa como referência em rastreabilidade no setor e expandir suas soluções para além do Brasil, alcançando também outros países da América Latina.


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