GRTS Digital, startup de transformação digital da gestão de relações trabalhistas e sindicais, recebeu um aporte de R$ 3,4 milhões do Fundo GovTech – gerido pela KPTL e Cedro Capital. A empresa destinará o valor para a expansão de sua estrutura comercial e o aprimoramento da plataforma com foco em IA, e o lançamento de sua nova unidade de negócios, a GRTS Contábil, voltada a escritórios de contabilidade.
Para Uirá Menezes, CEO da GRTS Digital, o investimento inaugura uma nova fase para a empresa, que pretende alcançar faturamento de R$ 25 milhões até 2027. “A GRTS Digital cresceu com capital próprio nos últimos cinco anos. Agora, não buscamos apenas recurso financeiro, mas um smart money que agregue expertise e visão estratégica. Nossa expectativa é ter um time mais robusto e qualificado, capaz de nos posicionar como referência definitiva no mundo do trabalho. Do jeito que fazemos, ainda não há concorrentes no Brasil”, explica Menezes.
GRTS Digital quer substituir processos manuais
O Ecossistema da GRTS Digital substitui processos manuais e planilhas por uma solução integrada que combina inteligência artificial e humana. Com isso, permite o monitoramento automatizado de negociações coletivas e fornece análises em tempo real, capazes de prevenir passivos trabalhistas e assegurar maior conformidade legal às empresas. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), nos últimos dois anos, as empresas pagaram cerca de R$ 90 bilhões em sentenças trabalhistas.
Hoje, a GRTS Digital detém a maior base de dados de instrumentos coletivos de trabalho do país, com mais de 440 mil instrumentos e 14 milhões de cláusulas. Entre os clientes da GRTS Digital estão gigantes como CPFL, Unilever, Heineken, Arcelor Mittal, Burger King, McDonald ‘s, KPMG, Deloitte, Riachuelo e C&A.
A GRTS Digital foi fundada por seis sócios, Alencar Rossi, Daniele Capobiango, Emerson Casali, Magnus Aspostolico, Renato Franco e Uirá Menezes, todos reconhecidos como referências no campo das relações trabalhistas e sindicais. “Nossa missão é transformar dados em conhecimento, por meio da digitalização completa do mundo do trabalho, fortalecendo os profissionais de relações trabalhistas e sindicais”, resume Menezes.
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